Pequena Flor romance Capítulo 19

O tempo passou e a noite chegou, e ainda assim Joshua não veio.

Houve uma tempestade naquele verão tão quente, o trovão lá de fora lhe assustou e fez Savannah despertar de seus sonhos.

Ela acordou de repente e percebeu que não estava no escritório, mas em um carro.

Imediatamente, o carro fez uma curva fechada e ela caiu nos braços de alguém.

Sua mãozinha pressionada em um lugar que não devia tocar.

Francisco, que estava dirigindo, se desculpou, "Senhor, alguém passou do sinal vermelho, sinto muito."

"Está tudo bem. Continue dirigindo."

A resposta de Emmanuel foi fria e sombria. Ele olhou para Savannah com crueldade.

"Já se segurou? Pode me largar agora." Sua voz rouca e profunda. Como se estivesse se segurando de algo.

Como ela ousa tocar ali! Quando ela vai largar?

"Me desculpe, me desculpe..."

Seu rosto corou e ela retraiu a mão rapidamente.

Porém, o carro sacudiu novamente. Ela perdeu o equilíbrio e caiu nos braços dele de novo.

As mãos dela estavam pressionadas contra o peitoral e o rosto dele... Estava tão perto que ela podia sentir a respiração dele fazendo cócegas em seu rosto.

"Senhor, a estrada à frente está em obra, então tem muitos buracos, vou tentar pegar outro caminho." Francisco informou.

"Francisco, você está começando a dirigir muito mal. Devo mudar de motorista?"

Emmanuel perguntou friamente.

Francisco estremeceu. Ele tentou o seu melhor para escondê-lo, mas Emmanuel viu através dele imediatamente.

A viagem foi muito mais tranquila após o alerta, Savannah se ajeitou no banco e não perdeu o equilíbrio de novo.

"Onde estamos indo?" Ela perguntou.

Ela não conseguiu olhar nos olhos dele, de tanto nervosismo e confusão.

"Mandando você para casa", respondeu Emmanuel sem emoção alguma.

"Por que você não me acordou? Eu poderia... Eu poderia ter entrado no carro, pedido um táxi ou algo do tipo."

"Você dormiu como uma pedra, não dava para te acordar. Foi fácil te carregar, não poderia deixar outro homem te tocar."

"Ótimo, vai ser bom para você," respondeu. Havia um sorriso imperceptível no canto dos lábios dele. Era um tanto... Acolhedor, o jeitinho dela.

Pouco depois, ela voltou para casa e deu um suspiro de alívio. O velho mestre Ferguson disse que era a última tentativa dela. Então, futuramente, ela não iria mais precisar ter que correr atrás de Joshua.

Ela tirou a roupa e foi tomar banho. Infelizmente, faltou água no meio do banho.

Savannah lembrou que pagou as taxas de serviços públicos, além da conta de água e tudo mais.

Ela vestiu o pijama e saiu do banheiro, um dos canos de água estava estourado e sua sala toda alagada.

Assim, consertou os cano o mais depressa possível. Mas seu azar ainda estava começando, sua casa estava com pouca eletricidade.

Ela estava encharcada e infeliz, resolvendo ligar para a administração do apartamento.

E eles pouco se importaram, era tarde da noite, só cuidariam disso amanhã.

Então não teve escolha a não ser consertar ela mesma. Indo procurar sua caixa de ferramentas no escuro, batendo em alguns dos móveis no caminho com força. Seus joelhos doloridos com o impacto, doía até para andar.

Por que ela tem tanto azar?

Por fim, chegou ao quarto e quis pedir ajuda com o celular.

Mas não fazia ideia de quem ligar, afinal não conhecia ninguém pela vizinhança.