Emmanuel franziu a testa e encontrou algumas roupas para Savannah. Ele a ajudou a se vestir o mais rápido possível, evitando qualquer contato físico com ela. Sentindo que perderia o controle se continuasse a encarando desse jeito.
Mesmo que quisesse dormir com ela, nunca o faria quando ela estivesse doente e inconsciente, seria um absurdo.
Depois de trocar de roupa, gotas de suor cobriam sua testa.
Kay olhava com um sorriso debochado quando ele saía da porta.
"Chefe, por que você está tão devagar hoje? Faz quase meia hora que estamos esperando aqui. Só trocou a roupa dela, né? Não me diga que..." Ele começou a zoar com seu amigo.
"Se você abrir a boca de novo, eu vou dar você de comida para os tubarões." Revidou friamente.
Kay riu e foi lá ver o estado de Savannah. Ela estava congelando e um tanto febril, mas nada muito sério. Só precisava tomar remédio e soro intravenoso.
Seus joelhos e tornozelos estavam inchados e feridos, por isso um creme hidratante e pomada poderiam ajudar. Mas, fora isso, ficaria muito bem e acordaria depois de uma noite de descanso.
Kay pegou o creme para aplicar nos hematomas de Savannah. Porém, antes que pudesse tomar nela, Emmanuel o afastou.
"Você está brincando? Nem passar um creme eu posso?" Ele semicerrou os olhos.
"Já pode sair, eu cuido dela agora. Fique aqui esta noite, e veja o estado dela quando acordar." Emmanuel disse.
"Ok, ok, vou deixar isso contigo."
Kay era atencioso e não queria incomodar os dois, já que Emmanuel fazia tanta questão de cuidar dela.
Emmanuel cuidou do creme e espalhou nas feridas dela. No mesmo instante, a mulher começou a grunhir de dor e se ajeitar.
Mesmo quando ela estava dormindo, ela não chorou por causa da dor. Na realidade, aguentou tudo sem nem acordar. Realmente uma menina bem teimosa.
Depois de aplicar o remédio, notou que a febre diminuía gradativamente e ela parecia estar melhor. Ele não pôde deixar de soltar um suspiro de alívio.
Num piscar de olhos, já deu meia-noite. Ela esteve desmaiada por quase quatro horas, mas finalmente acordou com uma dor de cabeça gigante.
Ela olhou para o teto sem expressão e percebeu que estava em uma sala que nunca viu antes.
De repente, ela tremeu e se sacudiu. Vendo que havia algo preso no seu braço, era uma agulha com soro intravenoso nela, Savannah franziu as sobrancelhas de dor quando se mexeu.
O movimento alarmou Emmanuel, que estava trabalhando ao lado dela.
"Já acordou? Como está? Vou chamar o médico."
"Tio?" Ela murmurou confusa.
De repente, ela lembrou que viu Emmanuel antes de desmaiar, como um resquício de consciência antes de desmaiar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Pequena Flor
Livro bom Pena que não tem atualização dele 🥲...
Porfavor atualiza esse livro ele é bom demais para não ter mas atualização...