Pequena Flor romance Capítulo 65

Savannah abaixou a cabeça e comeu lentamente. Seus ouvidos se aguçaram para escutar a conversa na outra mesa.

"Emmanuel, este restaurante continua ótimo." A garota com ele disse.

"Sim, fico feliz que gostou." Ele respondeu.

"Vou visitar o vovô mais tarde. Poderia ir comigo?"

"Claro."

"Posso trabalhar no departamento de design de moda do grupo Imperial? Eu posso começar como assistente, só preciso de mais divulgação mesmo."

"Seria um desperdício de talento."

"Nah, estou feliz em trabalhar com os Ferguson. Você não acha que sou capaz de fazer o trabalho?"

"Claro que não é isso. Vou pedir para o Francisco preparar tudo para você."

......

Na curta troca, Emmanuel nunca recusou um pedido sequer dela.

Emmanuel, que antes queria quebrar o pescoço de uma mulher por causa de um flerte, foi tão legal com uma garota.

Savannah tinha sentimentos confusos sobre isso. Ela não sabia como deveria se sentir.

"Caiu um pouco de sopa na sua roupa."

De repente, Savannah ouviu uma voz calorosa. Olhando para si mesma e percebendo que realmente tinha sopa no vestido dela, estava tão focada na conversa que nem notou."

"Eu... Eu vou ao banheiro."

Ela se levantou apressadamente, envergonhada de si mesma.

Antes, ela decidiu cortar relações com Emmanuel ela mesma. Então, por que está se sentindo chateada dele estar jantando com outra mulher?

Ela o rejeitou, então era natural ele procurar outra pessoa. E parece que aquela garota já lhe conhece há um bom tempo, era bom que ele já está com alguém familiarizado.

Ela deveria estar feliz por ele!

Savannah tentou se acalmar, Emmanuel era só alguém temporário em sua vida, não deveria deixá-lo a afetar tanto assim. Pois seu caminho futuro não teria nada dele.

Ela se sentiu melhor ao pensar nisso, não era mais aquela mulher miserável que era antes.

Depois que ela saiu, não percebeu que o homem na mesa dela estava encarando Emmanuel.

Savannah estava limpando a mancha em suas roupas e secando as mãos. De repente, viu alguém entrar no banheiro.

Ela arregalou os olhos para o intruso. Era Emanuel.

Mas aquele era o banheiro feminino.

"Emmanuel... Sr. Ferguson?"

Ela imediatamente se dirigiu a Emmanuel com formalidade. Ela iria se divorciar de Joshua, então seria inapropriado o chamar de Emmanuel ou ter intimidade assim com ele.

Emmanuel colocou uma placa de limpeza na entrada rapidamente. Ele fechou a porta com força e a trancou atrás de si.

Assim, eles ficaram isolados no banheiro.

"Emmanuel, o que você está fazendo? Esse banheiro é feminino!"

Antes que ela pudesse terminar, ele se aproximou dela e a encurralou contra a parede. Sem aviso, ele abaixou a cabeça e seus lábios finos pressionaram os dela.

Ela arregalou os olhos, estava perdida, se debatendo para sair.

No entanto, ela não era páreo para Emmanuel e não conseguiu se libertar. Ela foi forçada a beijá-lo.

Se sentindo mal por isso, ele estava com outra, por que é que fez isso então? Ele não prometeu que a deixaria em paz?

Ao pensar nisso, ela começou a chorar.

Ele sempre a intimidava. Atacava os fracos porque pode, um homem horrível!

Emmanuel notou suas lágrimas e imediatamente se acalmou. Ele se afastou dela e franziu a testa.

"Pare de chorar."

Ele ordenou friamente. Seu tom a assustou e ela começou a chorar mais ainda.

"Por que você está gritando comigo? E daí que você é o presidente Ferguson? Eu posso chorar o quanto eu quiser e você não manda em mim! E por que está aqui? Vai embora e continua jantando com aquela mulher. Você já tem outra, então por que ainda está correndo atrás de mim?"

"Você é um idiota! Tem um jeito desagradável e sempre implica comigo!"

Ela ficou tão furiosa que o socou no peito repetidamente. Ele não se esquivou ou resistiu e, em vez disso, deixou que ela o acertasse.

No final, ela parou quando estava sem forças. Suas mãos também doíam e nem sequer machucaram ele.

Ela se virou para sair, mas ele agarrou seu pulso. "Eu posso explicar quem ela é, mas você tem que me contar sobre aquele homem."

"O que foi?"

"Não estava chateada por eu estar jantando com outra mulher? O nome dela é Yvonne Spence. Filha do mordomo dos Ferguson, o pai dela morreu no trabalho, então ela cresceu com a gente. É como a minha irmã mais nova, não tenho nada com ela."

"Pronto, terminei, e é a sua vez agora. Quem é ele? Seu novo daddy?"

Ele estreitou os olhos e perguntou em um tom hostil.

Savannah sempre se comportou. Mas como ela ousava jantar com outro homem ainda estando casada?

E nem tinha uma explicação?

Mas por que Emmanuel estava se explicando desse jeito?

O tom dele a deixou irritada. Porém, um pouquinho feliz por dentro, pelo menos, ele resolveu se explicar para ela. Levou os sentimentos dela em consideração e não queria que ela entendesse nada errado.

Espere um pouco... Que sentimentos? Entender algo errado? Não havia nada entre eles, então ela estava livre para jantar com qualquer um.

"Você... Não me importo com quem você está jantando. E eu sou livre para jantar com quem eu quiser também e não é da sua conta! Eu... Eu vou embora."

Ela queria fugir, mas Emmanuel não permitiu.

De repente, ela ouviu uma voz familiar. Era o homem em sua mesa.

"Savannah, ainda está aqui?"

Huh? Como ele sabia o nome dela?

Isso a deixou muito confusa. Mas não tinha tempo de pensar, só queria ir embora.

No entanto, antes que ela pudesse falar, aquele maldito Emmanuel se inclinou para perto dela. Sua respiração quente contra a orelha dela, com uma voz baixa e rouca.

"Você pode sair agora mas o que os outros pensariam? O que um homem e uma mulher fariam no banheiro?"

Ela congelou quando o ouviu, se esqueceu completamente disso.

Se ela abrisse a porta, os outros perceberiam que ela estava no banheiro com Emmanuel. Como iria explicar isso?

Ela se virou para confrontá-lo, porém acabou...

Eles acabaram se beijando acidentalmente.

Ela olhou inexpressivamente para o rosto bonito dele, estando sem saber como reagir.

Emmanuel estava muito calmo. Ele a beijou com compostura, agindo como se tivesse saboreando.

Ela imediatamente cobriu a boca com medo e olhou para ele.

Maldito sem vergonha!

"Foi você quem me beijou. Eu pensei que queria, só obedeci um pedido. Achei que fosse ficar triste se não me beijasse."

"Besteira! Mentiroso!"

Ele estava de bom humor quando ela corou. Suas orelhas também estavam vermelhas.

Os passos do lado de fora do banheiro desapareceram eventualmente. Ela deu um suspiro de alívio.

Savannah criou coragem e o empurrou para longe, abrindo a porta e correndo de lá.

Emmanuel não correu atrás dela.

E isso a deixou aliviada.

No entanto, o homem na mesa se foi.

"Senhora, seu amigo da mesa acabou de pagar a conta. Devolvemos o dinheiro que foi pago anteriormente."

"O quê?"

Ela ficou meio surpresa com isso. O homem acabou de pagar a conta e saiu sem dizer uma palavra. Será que tinha algo importante para resolver?

Não havia necessidade de ela ficar depois que ele partiu. Por isso, ela foi até a entrada com um suspiro, lá acabou topando com um homem acidentalmente. Ele tinha um metro e oitenta e era meio gordinho, com um sorriso fofo e óculos.

Ele estava segurando um buquê de rosas, sorrindo assim que a viu.

"Você é a srta. Wadleigh, não é? Sou amigo de Elena, foi ela que preparou o nosso jantar hoje."

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