Permaneça, Querida romance Capítulo 261

"A única maneira que resta é remover o útero dela..."

Assim como eles estavam em pânico, alguém veio com uma solução.

"Não..." O médico abaixou a cabeça com dor. Ele tinha acabado de transfundir um pouco de sangue para Kelsey, mas não parecia ser suficiente.

Olhando para o rosto calmo coberto pela máscara de oxigênio, a ansiedade do médico cresceu.

Eles moravam juntos há alguns meses, então ele não suportava vê-la perder o filho e o útero!

"Deixe-me entrar em contato com a família Louis e tirá-la daqui de helicóptero!"

A única maneira agora era levá-la a um grande hospital com reservas antes que o sangue aqui se esgotasse. Só assim ela poderia ser salva.

......

Ao saber do nascimento de seu neto, Fannie imediatamente se preparou para dar uma olhada na ilha.

Afinal, ele era seu primeiro neto e ela se importava com ele.

Assim que ela estava prestes a embarcar no jato particular, ela recebeu um telefonema da ilha.

Fannie ficou chocada, "Alguma coisa errada com a criança?"

"O jovem mestre é muito saudável. Mas é a Srta. Winston... que está com hemorragia. Ela deve ser enviada para um grande hospital para transfusão de sangue!"

"O que!"

Fannie hesitou. Sabendo que a criança estava bem, ela soltou um suspiro de alívio. No entanto, quando ela ouviu que eles queriam enviar Kelsey para tratamento, ela franziu a testa.

"É este o único caminho?"

Afinal, Kelsey foi mantida lá. Na ilha, cada empregado e equipe médica eram contratados por ela e ninguém iria vazar o segredo. Mas no hospital, a situação estaria fora de controle.

Ela não queria que isso vazasse. Caso contrário, a imagem da família Louis seria prejudicada.

"Não... a menos que..."

O médico hesitou por um momento. Ele não esperava que a Fannie, geralmente de aparência gentil, fosse tão cruel. O útero de Kelsey teve que ser removido?

Seu primeiro filho havia sido levado pela família Louis. E a família Louis queria mesmo privá-la do direito de ser mãe?

"A menos que o quê? Diga-me!"

"A menos que o útero seja removido..."

Fannie não hesitou nem um pouco. "Apenas vá em frente! Sobre o que você está hesitando? Depois que ela for solta, quem sabe quantos problemas ela vai trazer para mim."

"Mas..."

O médico hesitou por um momento.

"Não há 'mas', ok? Tente o seu melhor para mantê-lo. Se não funcionar, apenas remova-o. Eu vou pagar a ela."

O médico ficou em silêncio por alguns segundos e finalmente concordou.

Ele pensou no que Kelsey havia dito a ele. Ela disse que era assim que a família Louis era, tratando todos os outros como ferramentas e formigas inúteis.

Eles estavam brincando com a vida de outras pessoas por vontade própria, sem um pouco de culpa.

Antigamente não acreditava. Mas agora, ele viu claramente.

O médico entrou e arregaçou as mangas. "Colha meu sangue de novo... Devemos tentar o nosso melhor para manter o útero dela. Não podemos deixá-la... deixar de ser mãe pelo resto da vida."

"Mas, você acabou de oferecer seu sangue, eu temo..."

"Se apresse!"

Era... o filho dela?

Kelsey lutou e abriu os olhos do caos primitivo de sua consciência. Por um momento, ela não conseguiu ver nada com clareza, mas se esforçou para alcançar de onde vinha o som.

"É meu filho..."

O bebê parecia ter ouvido a voz de sua mãe e lentamente parou de chorar. Ele abriu os olhos e olhou ao redor. Kelsey o ouviu parar de chorar e pensou que seu filho havia sido levado. "Onde está meu filho? Deixe-me... deixe-me vê-lo!"

Ela havia sofrido muito antes de dar à luz, mas ainda não o tinha visto.

"Não se mexa. Estou aqui com ele aqui para te apoiar. Aguente firme e nunca desista. Veja, ele parou de chorar quando te vê."

Kelsey olhou com dificuldade para o bebê bem embrulhado. O bebê recém-nascido estava enrugado e ela não sabia dizer com quem ele se parecia. Mas com apenas um olhar, ela se sentiu satisfeita.

Este era seu filho, que estava em seu útero há dez meses.

As lágrimas de Kelsey caíram e as ideias de desistir desapareceram em um instante. Ela estendeu a mão, apenas para descobrir que sua mão estava cheia de sangue. Ela não queria que o sangue manchasse o rosto do bebê.

"É mamãe... Lembre-se de mim..."

A voz de Kelsey estava muito baixa, mas o bebê nos braços do médico parecia ter entendido e rido.

De repente, o coração de Kelsey aqueceu. Ela não podia morrer aqui. Enquanto seu filho estivesse vivo, ela tinha que aguentar.

Vendo que Kelsey parecia ter se animado, o médico partiu para a incubadora com o bebê.

Quando voltou, ouviu as discussões.

"Ela está em um estado ruim!"

"A transfusão de sangue não funcionará eficientemente para sustentar a vida dela. É melhor..."

"A culpa é da família Louis, não nossa."