Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 110

Sérgio Pereira: "Sério? E o Marcos Rodrigues? Irmão... Eu ouvi você dizer com meus próprios ouvidos que a pessoa que você mais gosta é ele."

"Você não é como ele."

"O que você disse que é diferente?"

Não dava para continuar essa conversa. Se falasse mais um pouco, quem sabe o que mais ele poderia pensar.

Depois disso, ela desceu do sofá e colocou o pedaço de bolo que não tinha terminado de comer na mão do Sérgio Pereira, "Irmão é o irmão, Marcos Rodrigues é Marcos Rodrigues."

Um brilho indecifrável passou pelos olhos de Sérgio Pereira, e ele mudou de assunto, "Não gostou do bolo?"

Letícia Silveira, calçando chinelos, começou a descer as escadas sem dificuldade e sem dor nos pés, "É muito doce, não gosto."

"Irmão, vamos descer para comer, estou com fome."

Descendo as escadas, Letícia Silveira estava na frente e Sérgio Pereira logo atrás. Quando chegaram lá embaixo, o bolo que estava em sua mão já havia desaparecido.

Aquela metade já tinha sido completamente devorada por Sérgio Pereira. Ela sempre foi assim: não gostava de desperdiçar comida, mesmo não gostando de comer.

Sabia como era sentir fome, então sempre que não terminava de comer, dava o resto para Sérgio Pereira.

Mesmo sabendo que Sérgio Pereira também não gostava, mas ele sempre comia tudo o que ela dava ele. Com o tempo, Letícia Silveira se acostumou a fazer isso.

Sentados à mesa, Letícia Silveira tinha uma grande panela de arroz ao seu lado, como se estivesse com medo que de não ficasse satisfeita. Também toda comida que foi preparada era do gosto dela.

"Coma devagar, ninguém vai tirar de você."

Dizer que cuidava era uma coisa, mas ela era mais uma espiã que a Vovó Pereira tinha colocado ao lado de Sérgio Pereira para vigiar cada movimento dele.

A refeição das quatro e meia foi considerada o jantar.

No escritório do andar de cima.

Dona Ana: "Senhor, sou a única empregada na Mansão DurMinante e definitivamente não vou conseguir cuidar de tudo sozinha. Estou pensando em contratar mais alguns empregados para fazerem o serviço diariamente e depois irem embora. Com isso, garantiriamos que a mansão fique limpa e arrumada e não perturbaríamos a Senhorita Letícia. O que o senhor acha?"

Sérgio, vestindo uma camisa preta com um colete por cima, estava parado junto à janela panorâmica, com um cigarro entre os dedos. "Questões internas da mansão não tem nada a ver comgo, você está na família Pereira há muitos anos, sabe muito bem como agir."

Apagando o cigarro que ainda segurava, ele olhou para a senhora. "Além disso, Dona Ana, você sabe o que deve ser dito e o que deve não deve ser dito, não é verdade?"

Dona Ana franziu a testa, falando com uma voz cheia de preocupação. "Senhor, você não deveria ter trazido ela para cá..."