Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 167

"Caroline Pereira, tudo está apenas começando."

Caroline Pereira se debatia, mas não conseguia se libertar dele, "Irmão, o que mais você quer de mim?"

"Já que escolheu voltar, tem que suportar as consequências."

"Porquê você voltou? Hein?" Os olhos de Sérgio Pereira se estreitaram perigosamente, irradiando um frio glacial, como se quisessem ver ela por dentro.

Caroline Pereira ficou em silêncio, sem responder a pergunta dele.

Enquanto resistia a ele, sentiu uma dor intensa no queixo.

Vendo que não conseguiria arrancar nenhuma resposta dela, Sérgio Pereira tirou sua mão, "Estou curioso para ver quanto tempo você vai aguentar!"

Foi então que Luan bateu à porta, "Presidente Sérgio, o hotel ligou, a senhorita Letícia está com problema de estômago de novo."

O olhar de Sérgio Pereira se voltou para a porta ao ouvir a notícia. Ele franziu a testa e depois olhou para ela, "Quero ver ela no leilão amanhã."

"Está bem, Presidente Sérgio." A voz de Caroline Pereira ainda soava fraca. Ao ver ele se virar para sair, ela apertou a borda da caneca com força.

Observando sua figura alta e esguia se afastar, os olhos caídos de Caroline Pereira se encheram de tristeza.

Será que ele se importava tanto assim com ela?

Ou ainda desprezava ela, achando ela suja?

Caroline Pereira silenciosamente bebeu todo o conteúdo da caneca, que já estava frio.

Quando Sérgio Pereira chegou no hotel, o gerente estava segurando uma garrafa de água quente, dando ela medicamento na cama. Ao ver quem chegava, ela imediatamente deu espaço, "Sr. Pereira."

Sérgio Pereira era discreto em suas ações, não gostava de se expor ao público. As raras notícias sobre ele eram apenas rumores capturados pelo vento, resumidos a poucas linhas de texto, sem ousar mostrar seu rosto em fotos.

Quanto em relação à sua vida pessoal, ninguém ousaria investigar profundamente, mesmo se fossem rumores de que Sérgio Pereira tinha uma amante.

No mundo dos negócios, ninguém ousava desafiar a presença de Sérgio Pereira.

No Distrito Federal e na Cidade do Rio, quantos com o sobrenome Pereira poderiam se dar ao luxo de ter um Rolls Royce, limitado a apenas cinco unidades, das quais Sérgio Pereira possuía duas? Quem entendia isso, não se atrevia a provocar ele.

"Irmão, já é quase meia-noite, vá descansar."

"Já tomei o remédio, daqui a poucovou melhorar."

No momento seguinte, ao ver o movimento dele, Letícia Silveira ficou surpresa e o questionou, "Irmão, o que você está fazendo?"

Sérgio Pereira já havia tirado os sapatos de couro e ajeitou a postura dela, "Você vai dormir no quarto."

"Eu... Eu nãoposso."

Ela foi trazida para esse quarto assim que chegou e, além disso, só havia um quarto.

Ela pensou... que tinha sido preparado para ela.

"Irmão, nós... não podemos fazer isso, as pessoas vão falar."

"Se eu não me importo, por que você deveria se importar? Além do mais, ninguém teria coragem de falar, e se alguém falar, eu vou cortar a língua dessa pessoa."