Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 174

"Irmão, é muita coisa, será que a gente consegue comer tudo?"

Sérgio Pereira sorriu, "Se não der, a gente guarda para você comer de madrugada."

Letícia Silveira assentiu com a cabeça, "Tudo bem."

Letícia não aguentava comidas muito gordurosas, mas era gulosa. Pegou a porção de porco assado crocante que o garçom havia cortado e salpicou com temperos aromáticos. Colocou as luvas de plástico e começou a comer com satisfação.

Sérgio Pereira puxou um guardanapo de papel e, com um gesto carinhoso, limpou o canto da boca dela, "Sem pressa, é tudo pra você."

"Não precisa comer demais, para não passar mal de noite."

Letícia Silveira respondeu, "Se não comermos tudo, vai ser um desperdício jogar fora."

"Não podemos desperdiçar comida."

Sérgio Pereira olhou ela, e disse "As coisas mudaram, Letícia. Agora, você pode comer se quiser, e se não quiser, não come. Eu não vou deixar você passar fome de novo."

Letícia Silveira diminuiu o ritmo com que comia.

No passado, ele também havia prometido que nunca abandonaria ela...

Letícia Silveira não sentia segurança alguma ao lado dele.

Ela já havia pensado que Sérgio Pereira seria seu 'parente' para sempre, alguém em quem poderia confiar incondicionalmente.

Depois o jantar, já passava das oito.

Sentada no banco do passageiro, Letícia Silveira perguntou, "Mano, para onde estamos indo?"

Sérgio Pereira respondeu, "Um lugar muito divertido."

Pouco depois, Caroline Pereira também se juntou a eles. Ela geralmente usava sapatos de salto alto e elegantes, mas agora usava sapatilhas. Observando a maneira como ela andava, parecia que ainda estava se recuperando de um ferimento.

Não demorou muito e eles chegaram a um salão de entretenimento que parecia um castelo inglês. Letícia Silveira seguiu Sérgio Pereira e observou um homem de cabelos loiros e olhos azuis, vestido em um terno preto, conduzindo Sérgio com todo respeito para um camarote privado mais elevado.

O preço...

Letícia Silveira não conseguia contar quantos zeros havia.

Letícia Silveira virou mais algumas páginas, os preços listados eram tão exorbitantes que ela mal ousava imaginar. Em sua vida passada, ela havia acompanhado Sérgio Pereira em muitos leilões, mas nunca havia visto um com lances tão grandess, onde o preço inicial já era de oito dígitos.

Por fim, Letícia Silveira notou uma pulseira familiar, que parecia ser apenas uma simples pulseira de jade vermelho.

Na sua vida passada, Sérgio Pereira pretendia dar essa pulseira para Helena Rocha, mas acabou entregando a pulseira para Letícia.

Quanto à origem da pulseira, Letícia nunca perguntou.

Na época, Letícia também acreditava que era apenas uma joia sem muito valor. Ela valorizava e cuidava de todas as joias que Sérgio Pereira dava ela.

Até que, um dia, a pulseira desapareceu sem deixar rastros.

Quando Sérgio Pereira soube do que aconteceu, ele não repreendeu ela...