Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 196

Ela não queria viver em função de alguém, se debatendo em desespero pela vida.

Ela estava com Marcos Rodrigues.

Namorar... não é conversar frequentemente por obrigação, nem ficar grudada nele todos os dias sem ter o que fazer.

Ela queria ser uma pessoa como Marcos Rodrigues, esforçar-se juntos, progredir juntos e ambos se tornarem pessoas melhores pelo outro.

Ela não queria se tornar um fardo para Marcos Rodrigues no futuro.

As coisas que ele não conseguia fazer, ela faria em seu lugar.

Letícia Silveira quase não tinha tempo livre para fazer qualquer coisa.

Após assistir suas aulas pela manhã, ia até o refeitório para almoçar. Letícia Silveira sempre sentava sozinha.

Ela havia chegado recentemente àquela escola e, no início, muitas pessoas tentavam falar com ela. Mas depois de algum contato, Letícia Silveira simplesmente não dava atenção a ninguém, e gradualmente parou de tentar se enturmar onde não era bem-vinda.

Todos já tinham seus próprios círculos de amigos, e era difícil para Letícia se integrar.

De qualquer forma, era melhor assim. Ela também não tinha tempo para desperdiçar com essas pessoas.

"Não é chato comer sozinha?" Patrícia, com so prato em mãos, sentou-se em frente a Letícia Silveira. "Dizem que na primeira vez somos estranhos, mas na segunda já somos amigos. Já podemos nos considerar amigas, certo?"

Letícia Silveira não respondeu, continuou a comer sua própria comida.

Patrícia, por outro lado, não parava de falar, "O que é? Não quer mesmo falar comigo? Você não vai me desprezar como os outros, vai?"

Letícia Silveira baixou a cabeça, sem responder, mas sabia que Patrícia, ao falar tão abertamente, havia sido ouvida por muitos.

Muitos olhares se voltaram para elas.

"Na verdade, na última vez que estive na Cidade do Rio, eu fiz questão de deixar seu irmão saber que estudávamos na mesma escola, e assim tive a chance de me aproximar dele. Ele me perguntou como você estava na escola!" Patrícia comia sua salada de legumes com um garfo e, ao levantar a cabeça, viu que a pessoa que não queria falar com ela também estava olhando para ela. "Letícia Silveira, esse olhar... você tem medo do seu irmão?"

Letícia Silveira colocou seus livros na mochila e levantou a cabeça, "Você está falando comigo?"

"Não... não é nada!"

Letícia Silveira acenou com a cabeça, pensando que ela tinha algo a dizer.

Ela foi a primeira a sair da sala de aula.

Do lado de fora da escola, Patrícia era realmente uma sombra persistente. Usando um capacete preto, ela subiu em uma moto, onde um jovem de cabelos prateados, aparentemente da mesma idade que Patrícia, estava esperando. Patrícia abraçou a cintura do rapaz e, com o acelerador a fundo, eles saíram em alta velocidade.

Letícia Silveira se acomodou no banco do passageiro e ligou o celular, ansiosa por notícias de Marcos Rodrigues. A ausência de resposta a deixava preocupada - será que algo havia acontecido com ele?

“Meu irmão foi para a empresa hoje?” perguntou Letícia Silveira.

“Senhora, ele..."