Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 230

Se não fosse Sérgio Pereira tê-la criado desde pequena, Letícia Silveira juro que o morderia até a morte.

"Se o irmão dela for preso, a Letícia não terá mais um irmão."

Letícia Silveira desviou o olhar: "Eu posso me despir sozinha".

Enrolada sob as cobertas, ela se contorceu e sua calça foi retirada. Ajeitando a barra do vestido, ela estava prestes a sair da cama quando Sérgio Pereira já estava ao seu lado, pegando os tênis do chão para colocá-los nos pés dela.

Dona Diana entrou segurando uma garrafa térmica e, vendo a cena, imediatamente a colocou no chão e se apressou em dizer: "Senhor, como o senhor pode cuidar dessas coisas, deixe que eu faço isso".

"Não é necessário" - disse Sérgio Pereira, enquanto amarrava os cadarços dos sapatos dela.

De repente, Dona Diana se lembrou de algo e disse: "Senhor, os presentes de joias que o senhor enviou hoje de manhã foram devolvidos pela família Rocha".

Sérgio Pereira perguntou sem olhar para cima: "Perguntou o motivo?"

Dona Diana balançou a cabeça: "Sim, mas o mordomo da família Rocha não disse nada."

Sérgio Pereira não continuou a conversa.

Letícia Silveira olhou para Sérgio Pereira ao seu lado, será que ele havia discutido com Helena Rocha novamente?

Em sua vida passada, ele não havia tratado Helena Rocha como um tesouro?

Como ele poderia se dar ao luxo de discutir com ela?

Sérgio Pereira: "Veja se o sapato está confortável."

Letícia Silveira pisou no chão, sem dar um olhar sequer para Sérgio Pereira, levantou-se e partiu.

Sérgio Pereira observou calmamente a silhueta da menina se afastando: "Criei à toa."

Sérgio Pereira a seguiu lentamente, com o paletó sobre o braço, entrando no vestíbulo um após o outro.

Garçonete: "Senhor, senhorita Letícia".

Letícia Silveira correu para seu quarto, querendo evitar passar mais um segundo com ele, sentindo-se em perigo.

Mas quando chegou ao seu quarto, encontrou uma surpresa: a escrivaninha, o toucador, o armário com suas roupas, tudo havia sumido. Até o colchão da cama fora revirado, restando apenas um travesseiro de pelúcia no chão, que era tão querido por Letícia Silveira que ela jamais se desfaria dele, e ela pegou o boneco de pelúcia do chão.

Em um acesso de fúria, ela se virou e desceu as escadas, parando nos degraus do segundo andar. Ela olhou para o homem na sala de estar, que estava segurando uma garrafa de vinho tinto: "Sérgio Pereira!!! O que isso quer dizer com a cama? E minhas bonecas, minha caixa, onde estão?"

"Estão todos no quarto principal. Se alguma coisa sumiu, vou pedir para os funcionários procurarem para você."

Sérgio Pereira, vestindo uma camisa de cor escura, estava de pé no primeiro andar. Com os olhos baixos, ele se serviu de uma taça de vinho tinto e tomou um gole: "De agora em diante, você vai se mudar para o quarto principal."

Letícia Silveira ficou confusa com a situação.