Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 252

Antes de transferir de escola, Letícia Silveira tinha notas que estavam entre as mais baixas da classe. Como poderia, depois de mudar de escola, ter um progresso tão notável?

Se todas as suas notas fossem assim, ela certamente seria a primeira da escola inteira.

Os outros três também não podiam acreditar, ela com certeza tinha colado.

Queriam aproveitar a oportunidade para humilhá-la, mas não conseguiam dizer uma palavra e parecia que estavam com ciúmes e sendo mesquinhos.

Se estudar era sua única saída, então este Jardim Herbal era sua saída, um caminho que ela mesma havia criado.

Sérgio Pereira, vou te provar que posso viver sem você.

E não me tornarei inútil só porque não estou mais com você.

Grupo Abundância Verde-Amarelo

Luan entrou no gabinete do presidente e, ao abrir a porta, se assustou com a cena de desordem: "Sérgio... Presidente Sérgio!"

Sérgio Pereira estava sentado na cadeira da sua escrivaninha, com a mão na testa, exalando uma aura de derrota e incerteza. Luan nunca tinha visto Sérgio Pereira assim.

"O que há de errado, diga!" - Sua voz era baixa e fria.

"Esta é a lista de convidados para o banquete em três dias, precisa da sua aprovação."

"Letícia desistiu da escola, você sabia disso?"

Luan ficou surpreso com a pergunta: "A senhorita Letícia... desistiu? Eu estive ocupado com os preparativos do noivado, Presidente Sérgio, se você está preocupado, eu posso verificar agora mesmo."

"Essa foi a escolha dela, não se meta."

O diretor da turma disse: "Você ainda tem outra escolha, pode continuar seus estudos. Outras taxas escolares podem ser reduzidas de acordo com a situação da sua família."

"Não é necessário."

Lá fora começou a chover novamente e Letícia Silveira saiu da escola com o coração pesado. Quanto a essa resposta, parecia que ela já esperava por ela em seu coração; quando deixasse de ter valor ou fosse descartado, todas as saídas para ele seriam cortadas.

Sérgio Pereira não lhe deixava margem de manobra, o que queria era apenas dobrá-la à sua vontade, fazê-la render-se, torná-la submissa, como uma marionete nas suas mãos, transformá-la numa Patrícia...

Que nojo!

Letícia Silveira não tinha muito dinheiro consigo e teve que voltar para casa a pé. No caminho de volta, ela passou por um canteiro de obras cercado por grades de ferro, em frente a um shopping. Havia um aviso de recrutamento em letras negras num fundo branco, prometendo um salário diário de noventa reais, incluindo refeições, o que somava quase dois mil reais ao fim do mês.

Letícia Silveira decidiu entrar no pequeno escritório montado dentro de um container no canteiro de obras, onde encontrou um mestre de obras de pele morena e usando capacete de segurança, fumando um cigarro.