Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 266

Numa mesma manhã chuvosa, os primeiros raios dourados do sol surgiram, dissipando as gotas da chuva.

O túmulo já havia sido cuidado por Marcos Rodrigues, até a fotografia sobre ele havia sido restaurada.

Letícia Silveira colocou no chão um girassol que segurava nas mãos e, em frente ao túmulo, fez três reverências, sussurrando em seu coração: "Pai, mãe, me desculpem, mas só posso visitá-los uma vez por ano. A pessoa ao meu lado se chama Marcos Rodrigues, é a pessoa que eu amo e com quem quero me casar a partir de agora."

"Papai, mamãe, se puderem me ouvir do céu, por favor, abençoem a mim e ao Marcos Rodrigues com paz e alegria, e que possamos envelhecer juntos."

"E Sérgio Pereira... Espero que ele possa ver seu próprio coração com clareza e encontrar a felicidade"

Nos dias que se seguiram com Marcos Rodrigues, na descida do morro, foi Marcos Rodrigues quem a carregou nas costas para ir embora.

"Esta é sua casa, quer ficar mais alguns dias?"

Letícia Silveira hesitou: "E a tia Rodrigues? Ela ainda precisa ser cuidada".

Marcos Rodrigues respondeu suavemente: "Não se preocupe, meu pai está lá".

De fato, o Acre trazia muitas lembranças antigas que Letícia Silveira quase havia esquecido.

Guiada pela memória, ela chegou a um mercado e, observando as pessoas que passavam, lembranças fragmentadas flutuavam em sua mente.

“Foi aqui que eu me lembro… Quando eu era pequena, vim com meu pai comprar peixe. Os peixes mortos eram vendidos pela metade do preço, então eu ficava agachada aqui esperando." - Ela apontou para um lugar, e Marcos Rodrigues seguiu seu olhar. Quando a multidão se dispersou, de fato havia uma velhinha de setenta ou oitenta anos sentada em um banquinho, vendendo peixes.

“Exato, era aqui. Eu ficava esperando os peixes morrerem para chamar meu pai e contar que podíamos comprar peixe para minha mãe se fortalecer.”

"Marcos Rodrigues, estou muito triste, sinto muita falta do meu pai e da minha mãe".