Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 282

"A família Rodrigues chegou a este ponto, fui eu que forcei a mãe dele a piorar? Ou eu que o obriguei a comprar a casa?"

"Agora, por causa de um estranho, você aprendeu a jogar acusações infundadas sobre seu próprio irmão?"

Sérgio Pereira virou-se com um ar gelado, seu porte alto bloqueando o olhar irritante. Inclinou a cabeça levemente, como se fosse um deus olhando de cima com piedade para um mortal, com uma postura orgulhosa. Suas palavras eram incontestáveis, Letícia Silveira não encontrava desculpas para rebater.

Em uma voz fraca, Letícia Silveira disse: "Eu só queria ajudá-lo".

"Ajudá-lo? E, no final, você também se envolveu? Você e Marcos Rodrigues se mudaram para o Acre, transferiram seus registros e, com uma palavra, deixaram seu irmão completamente de fora. Você já pensou nos sentimentos dele?"

Letícia Silveira não olhou para ele: "Você já está noivo, eu não posso ficar aqui para sempre, muito menos ao seu lado. Eu só estava criando um plano B para mim. Eu não confio em ninguém, nem em você, eu só confio no Marcos Rodrigues!"

"Marcos Rodrigues, Marcos Rodrigues, o que mais passa pela sua cabeça além dele? O que ele tem de bom?"

Ao ouvi-la defender um estranho repetidas vezes, a expressão de Sérgio Pereira ficou ainda mais carregada, não tanto de raiva, mas de algo mais profundo.

Porque Marcos Rodrigues sempre estaria incondicionalmente ao lado dela.

Mesmo que na vida passada Letícia Silveira tivesse cometido más ações, Marcos Rodrigues nunca a desprezaria, não importa quão terríveis fossem essas ações.

Letícia Silveira contratou alguém para sequestrar e matar Helena Rocha, mas quando o plano falhou e o sequestrador começou a fazer avanços indesejados, ela teve que se defender.

Naquela ocasião, ela quase foi violentada, por sorte, Letícia Silveira venceu. Em um ato de autodefesa, ela acabou matando seu agressor.

Quando Marcos Rodrigues a encontrou, limpou gentilmente o sangue de seu rosto e lhe deu um abraço seguro: "Está tudo bem agora, não tenha medo, eu estou aqui."

"Marcos Rodrigues... Eu machuquei alguém..."

"Eu estou aqui, vou cuidar de tudo, ninguém vai saber." - A chegada de Marcos Rodrigues foi como um feixe de luz penetrando na escuridão de seu coração, até matar alguém com as próprias mãos, Letícia Silveira percebeu o quão terrível havia se tornado.

Ela estava vestida com um elegante vestido de gala preto, desgrenhada nos braços, com as mãos e o corpo cobertos pelo sangue do homem, ainda segurando a faca com força, incapaz de soltá-la: "Marcos Rodrigues, de repente me sinto tão mal. Não sei por que fiz aquelas coisas, eu... Eu realmente não queria."

"Eles estavam todos me pressionando... Marcos Rodrigues... por que todos me desprezam?"

Agora Letícia Silveira podia visualizar claramente em sua mente como aquele lenço branco nas mãos de Marcos Rodrigues gradualmente se tingia de vermelho enquanto ele a limpava...

"Ele é simplesmente perfeito em tudo".

Essa foi a resposta de Letícia Silveira a Sérgio Pereira.

"Se você estiver bem, pode ir. Uma coisinha para comer e já estou satisfeita."

Letícia Silveira sentou-se novamente em sua poltrona, comendo o arroz que acabara de ser umedecido com água quente: "Vou voltar a morar no andar de baixo, logo mandarei um empregado para ajudá-lo."

"Será confortável dormir no andar de baixo? Sérgio Pereira, há muitas meninas menores lá fora, não há necessidade de focar apenas em mim. Agora meu rosto está desfigurado, mesmo que melhore, ficarão cicatrizes. Você conseguirá tocar em um rosto tão feio?"

Sérgio Pereira: "Isso não é da sua conta."

Segurando a colher, Letícia Silveira engoliu o arroz sem levantar a cabeça, com um tom de voz indiferente: "As pernas estão no meu corpo, se eu quiser, posso correr para um lugar onde você nunca me encontrará."