Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 325

Para essas pessoas, manter distância era a melhor opção.

Quando Letícia Silveira decidiu ir, todos prontamente abriram caminho para ela.

No refeitório deserto, o médico da escola observou Letícia Silveira tirar do seu bolsa um creme de jade branco e seus olhos brilharam: "Sr. Pereira realmente usava um remédio tão caro? Moça, se me permite a ousadia, qual era sua relação com o Sr. Pereira?"

Letícia Silveira, curiosa, perguntou: "Há algum problema com esse creme?"

"Esse creme não era encontrado com facilidade no mercado e, quando era, era vendido por grama, com cada grama custando mais de dez mil. Ele pode reduzir a dor e acelerar a cicatrização de feridas. Além disso, após a recuperação, não deixava cicatrizes." - Dizendo isso, o médico pressionou gentilmente a ferida recém-tratada: "Está doendo?"

Letícia Silveira, sem sentir dor, balançou a cabeça negativamente: "Não está doendo".

Não era à toa, pois agora ela quase não precisava tomar analgésicos. Sérgio Pereira estava realmente disposto a investir nela, aquele creme... valia uma pequena fortuna, o que realmente combinava com a estatura de Sérgio Pereira.

"Depois de aplicar o creme, era melhor não usar máscara para não esfregar o remédio."

Letícia Silveira acenou com a cabeça: "Certo, obrigada."

Enquanto o médico recolhia os medicamentos, preparando-se para sair, o celular de Letícia Silveira tocou. Ela atendeu na frente dele: "Irmão!"

"A medicação foi aplicada?" - A voz do homem era profunda.

Letícia Silveira respondeu: "Sim, acabei agora."

Em seguida, ela ouviu ao fundo do telefone o som de um relógio antigo batendo.

Letícia Silveira perguntou: "Irmão não está em casa hoje?"

Sérgio Pereira respondeu: "Encontro com um velho amigo."

Letícia Silveira perguntou: "E a cunhada, está com você?"

Sérgio Pereira confirmou: "Sim".

Letícia Silveira concluiu: "Está bem, então continue com seus afazeres, não vou incomodá-lo mais".

Depois que Letícia Silveira desligou o telefone, o médico terminou de se arrumar, com um olhar mais lisonjeiro do que antes: "Senhorita Letícia, eu já vou indo. Se a senhora sentir algum desconforto, pode vir me ver a qualquer momento."

"Então, naquela época, ela também não o escolheu por algum motivo." - Dizendo isso, Sérgio Pereira colocou a xícara de chá de lado, servindo o restante do chá sem olhar para o homem de meia-idade à sua frente: "Não importa o quanto você tente, você nunca poderá se tornar ela."

"O chá está fraco."

Sérgio Pereira se levantou para sair, e o outro não disse mais nada.

"Até mais."

Ignorando a voz da mulher do lado de fora, Sérgio Pereira, com uma mão no bolso, saiu diretamente, emanando uma aura fria e opressiva.

Letícia Silveira, apesar de não ter sido recomendada a usar máscara por seu médico, optou por não usá-la enquanto caminhava pelos corredores, recebendo olhares curiosos de quem passava.

Eles observavam, mas não comentavam. Aparentemente, a notícia sobre ela já havia se espalhado - a irmã de Sérgio Pereira que aparecera do nada, em um círculo de influência onde políticos e empresários se misturavam e onde segredos eram raros.

O poder, sem dúvida, tinha seus benefícios.

Ao entrar na biblioteca, um local que raramente atraía a nobreza, ela notou uma movimentação incomum. O lugar estava inesperadamente cheio, com quase todos os assentos ocupados. Letícia rapidamente avistou os cabelos brancos característicos de alguém que conhecia e, para sua surpresa, Patrícia também estava lá, imersa nos livros. Era estranho ver Patrícia na biblioteca, ainda mais ocupando o lugar onde Letícia costumava se sentar.