Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 338

Letícia Silveira apoiou a testa na mão, rara em seu desânimo, girando a caneta entre os dedos.

No corredor.

Diretor: "Presidente Sérgio, como o senhor pôde vir sem ao menos nos avisar com antecedência?"

Cercado por um pequeno grupo, Sérgio Pereira brilhava no meio da multidão, impossível de ser ignorado. Afinal de contas, era raro ele aparecer em público, e as notícias sobre ele eram escassas até mesmo nos jornais.

Sérgio Pereira havia participado apenas de uma conferência na Universidade do DF, como convidado especial. O efeito... foi extraordinário!

Aproveitando o fato de que a conferência havia terminado, ele decidiu fazer uma visita.

Ver Sérgio Pereira na sala de aula causou um grande alvoroço.

Chegando ao terceiro andar, na segunda sala de aula, Luan sussurrou algo no ouvido de Sérgio Pereira: "A sala da professora Letícia é logo adiante".

Sérgio Pereira deu alguns passos, seus olhos profundos ligeiramente baixos, ao se aproximar da janela, viu-a. Quem mais poderia ser, senão ela?

Letícia Silveira ajeitava uma mecha de cabelo atrás da orelha, silenciosamente abrindo o pacote de pão, dando uma mordida furtiva.

Para manter o ambiente arejado, a janela ao lado de Letícia Silveira permanecia aberta.

De repente, a sala foi tomada por uma onda de excitação.

"Caraca!"

"Sérgio Pereira!"

"A paixão! Ele é tão bonitinho!"

Letícia Silveira, ao ouvir esse nome, levantou imediatamente a cabeça, com o pão ainda na boca, sem mastigar. Quando ela virou a cabeça e viu o homem do outro lado da janela, ficou atônita.

O pão, que já havia se dissolvido em sua boca, foi engolido às pressas por Letícia Silveira.

Sua mente ficou em branco instantaneamente. Já bastava ele estar ali, mas também havia diretores de escola ao lado dela, todos observando-a comer o lanche durante a aula?

Letícia Silveira: "..."

O que ele estava fazendo ali?

Será que ele enlouqueceu?

Por que vir à escola sem motivo?

"Eu... posso não ir?"

Luan: "Fique tranquila, senhorita Letícia, o Presidente Sérgio apenas quer ter um almoço privado com você, sem segundas intenções."

Letícia Silveira: "Entendido, estarei aí em breve".

Conhecendo bem o caminho para a sala do diretor, ela seguiu.

Como todos tinham saído para o almoço, não havia quase ninguém no prédio acadêmico.

Quando ela subiu as escadas, Luan estava esperando por ela na porta, abrindo-a quando a viu chegar.

Um cheiro familiar a envolveu assim que Letícia Silveira entrou e, de fato, apenas Sérgio Pereira estava lá, sentado no sofá: "Irmão... por que você veio para a escola sem nem dizer em voz alta?"

Sérgio Pereira baixou o jornal que lia, estendendo a mão: "Venha aqui."

Letícia Silveira entrelaçou as mãos atrás das costas, estreitando os olhos para ele: "Quem não deve, não teme. Ou é malandro, ou é ladrão."

"Eu não vou lá, com certeza não é nada bom."

Sérgio Pereira abaixou as pernas que estavam esticadas, seu olhar profundo e insondável.