Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 347

O telefone foi desconectado. Luan está com Sérgio Pereira há tantos anos que raramente o vê perder a paciência. Dessa vez, sua voz estava cheia de gravidade: "Presidente Sérgio, o presidente Pereira cometeu suicídio cortando uma artéria importante. Quando o encontraram, ele já tinha... falecido."

Sérgio Pereira ainda mantinha os olhos fechados, sua voz era leve e indiferente: "Avise a família Pereira sobre o enterro".

Luan respondeu: "Sim, presidente Sérgio."

Letícia Silveira não havia dormido bem na noite anterior e acabou cochilando em sua mesa. Ela costumava ir à biblioteca para estudar em silêncio, mas agora o lugar estava sempre ocupado por Patrícia e Jaime Goulart. Então, ela foi forçada a ficar na sala de aula barulhenta.

Até que o coordenador entrou na sala, batendo palmas para chamar a atenção: "... Daqui a duas semanas será a celebração da nossa escola, e cada turma deve apresentar um número."

"Os alunos das turmas com as melhores pontuações receberão créditos escolares, que podem ser convertidos em prêmios monetários no final do semestre."

"Eu entreguei a ficha de inscrição ao líder da turma. Espero que todos participem ativamente."

"Ou então, podemos todos subir ao palco para cantar uma música juntos."

Letícia Silveira acordou suavemente, passou a mão no pescoço e viu a coordenadora, vestida com uma saia branca justa, se aproximando: "Letícia Silveira, se você não estiver interessada, pode optar por não participar".

Pensando no prêmio em dinheiro, mas não querendo se destacar, Letícia recusou educadamente: "Desculpe, professora! Na próxima semana, estarei participando do grupo de competição de biologia e terei de fazer uma prova."

"Não tem problema, você dará o seu melhor na competição e nos deixará orgulhosos. Você melhorou muito, mas não se sobrecarregue."

Letícia lhe agradeceu.

A última aula da tarde foi de música.

O professor de música estava selecionando as músicas para o ensaio.

Também haveria uma chance para apresentações solo, uma oportunidade de se destacar diante de toda a escola, que esses jovens de famílias abastadas certamente não deixariam passar.

Letícia, por outro lado, estava mais interessada nos problemas de física em suas mãos. Ela colocou a mochila sobre um ombro, procurando um lugar tranquilo para estudar, até que passou por uma sala de informática usada por um grupo de mídia.

Ouviu-se um coro de exclamações vindas de dentro: "Caramba, esse jogo é demais!"

"Mário, onde você conseguiu isso? Por que só mostrou agora?"

"Eu estava hospedado no mesmo andar que um grupo do Horizonte PlayDev em um hotel, e acabei criando um jogo idêntico ao mais popular internacionalmente em apenas duas horas, ainda mais interessante que o original!"

Mário Mendes a reconheceu imediatamente: "Eu conheço você, ...Letícia."

"Alguma coisa?"

Letícia Silveira falou diretamente: "Eu posso ter uma cópia desse jogo também?" - Ela tirou de sua bolsa um chaveiro rosa de morango, nele havia um pendrive, que continha todo o seu material de estudo.

"Não para outras pessoas, mas para você... você pode!"

"Jesus, Mario, quem é ela para você? Nós pedimos e você não nos dá".

Mário Mendes, sem entender muito bem, acabou dizendo algo que poderia causar um mal-entendido: "Ela não é como você."

Mário Mendes pegou o chaveiro das mãos de Letícia Silveira, conectou-o em seu computador e rapidamente transferiu os arquivos do jogo.

"Senhorita" - disse ele: "cuide de sua saúde, equilibre trabalho e descanso".

"Seu celular tem uma porta USB, pode usá-lo também para jogar."