Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 356

Vovó Pereira soltou um grunhido frio, "E aí, você quer tudo isso também? Como eu te ensinei desde pequeno? Não se pode ser tão ganancioso, cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém, você já tem uma Helena, isso deveria ser suficiente."

"Bem, já que a avó gosta tanto de ensinar, que tal levar essa criança e ir morar em outro lugar para desfrutar de seus anos dourados? Seria ainda melhor, não?"

"Você está me ameaçando?"

"Eu pensei que, com a idade, a avó estivesse com a visão fraca e não conseguisse entender direito!" O olhar de Sérgio Pereira de repente se tornou frio, "Os assuntos da família Pereira não precisam dela envolvida."

"Eu disse... pela última vez!"

"Já está tarde, descanse cedo."

Deixando essas palavras para trás, Sérgio Pereira saiu do escritório, ignorando a expressão no rosto da pessoa atrás dele. O homem acendeu um cigarro, e a fumaça se misturava com a brisa noturna, entrando no escritório.

No corredor, a voz de um menino soou, "Mamãe... não me deixe."

"Sim, mamãe não vai mais te deixar."

Caroline Pereira olhou com carinho para o filho, limpando as lágrimas dos olhos do menino. A ferida na testa que ele tinha quando chegou foi rapidamente tratada, e agora estava enfaixada. Ela subiu as escadas com o filho nos braços, Dona Joana à frente mostrando o caminho para o quarto de hóspedes preparado para eles.

Ao subir as escadas e se encontrar com o homem, Caroline Pereira sentiu medo e sua expressão se encheu de terror, evitando olhar diretamente para o homem que exalava uma aura fria e opressora.

Os passos eram pesados, cada um parecia pisar diretamente em seu coração.

"Senhor Sérgio..." Dona Joana temia um mal-entendido e rapidamente explicou: "Foi ideia da senhora, o menino é muito pequeno para ficar longe da mãe, então pensa que seria bom ele ficar aqui na família Pereira por um tempo."

"Mamãe... você está me apertando."

O homem passou por ela, e Caroline Pereira se enrijeceu completamente.

"Arrume-se e volte para a empresa amanhã."

"Agora que encontramos o papai, eu vou ser bom e obediente."

"Amanhã vou pedir desculpas ao papai."

A noite estava densa.

Letícia Silveira dormia profundamente, e o barulho do carro de Sérgio Pereira voltando para casa no meio da noite não a acordou.

Ela havia dormido cedo na noite anterior e acordou por volta das seis e meia, vestiu um pijama florido e desceu as escadas, dirigindo-se à cozinha para pegar um copo de leite. Seu olhar então se desviou para a janela, onde viu uma pequena sombra encolhida.

Era uma criança!

Quem seria ele? Mesmo se Letícia Silveira virasse pó, ela saberia quem era!

Letícia Silveira desviou o olhar com indiferença, voltando para o andar de cima...