Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 396

Sérgio Pereira estava ocupado com assuntos de casa, não era bom perturbá-lo naquele momento.

Letícia Silveira segurava a alça da mochila, visivelmente indecisa.

Ela queria se esconder, quando de repente uma gota de chuva caiu na ponta do seu nariz, fria e refrescante.

Letícia Silveira, com o coração apertado, avançou, diminuindo o passo, tentando passar despercebida por Sérgio Pereira para subir as escadas silenciosamente.

Sérgio Pereira jogou de lado o régua que segurava, indiferente ao choro da criança no chão, "Não sabe se comportar? Então será enviado à casa antiga para aprender."

"Esta noite, fique de castigo pensando no que fez."

Ao ouvir sobre o castigo, Júlio imediatamente começou a chutar e a chorar alto, "Ah ah ah... pai ruim, você é um pai ruim."

Letícia Silveira: Fingindo não ver, fingindo não ver...

"Que horas são essas para chegar?" Uma voz grave soou atrás dela.

Letícia Silveira, com a cabeça baixa, sentiu seu coração falhar, parou e virou-se, tentando parecer indiferente, "Irmão, ainda está acordado a esta hora?"

"Linda tia..." Ao ver Letícia Silveira voltando, Júlio se levantou rapidamente, agarrando-se às suas pernas, "Linda tia, o papai me bateu."

Vendo-o chorar assim, ela achou a cena adorável, completamente diferente da pessoa irritante que ele foi em outra vida.

"Irmão, podemos conversar sobre isso calmamente, não devemos bater no Júlio, ele ainda é pequeno e não entende."

Dona Diana logo interveio, "Sim! O jovem mestre só tem cinco anos, há muitas coisas que ele não sabe, ele vai entender quando crescer."

Ele segurava Letícia Silveira firmemente, e ela não conseguiu se libertar.

Letícia Silveira nunca tinha visto Sérgio Pereira tão frustrado antes, será que na vida passada, depois que ele se casou com Helena Rocha e teve aquele filho, ele também lidava com a criança assim?

Letícia Silveira pressionou os lábios, sentindo uma onda de emoção pesada em seu peito, "Talvez devêssemos chamar a irmã Caroline Pereira para cuidar da criança."

"Linda tia, não vá, senão o papai vai me bater de novo."

De volta ao seu quarto no quarto andar, fechou a porta, sentou-se à mesa de estudos, abriu o livro de contas retirado do armário e tirou a tampa da caneta. A imagem de Sérgio Pereira veio à sua mente, e ela sentiu uma onda de irritação que logo reprimiu, mas não conseguiu se livrar da sensação de injustiça.

"Por que não posso falar duas palavras?"

"Se você não educa seu próprio filho, por que se zangar? Homem velho..."

"E ainda acha que me meto demais, é sua culpa por se envolver com tantas mulheres, bem feito."

No entanto, no segundo seguinte, a voz do homem soou do lado de fora da porta.

Sérgio Pereira: "Bem feito o quê?"

Letícia Silveira: "…"