Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 455

"Eu quero ir com a linda Letícia." - Júlio segurava a mão de Letícia Silveira, sem soltar.

Letícia Silveira olhou para o menino e disse a Sérgio Pereira: "Não precisa se incomodar, irmão. Eu levo o Júlio de volta, não é longe da escola, chegamos rápido a pé."

"Venha comigo." - Sérgio Pereira lhe disse, com uma das mãos no bolso, entrando direto no escritório com ar frio, sem demonstrar irritação.

Luan pegou a mão de Júlio, que a soltou: "Eu só quero ir com a tia bonita".

Letícia Silveira perguntou calmamente a Luan: "Tio Luan, o irmão quer falar alguma coisa comigo?".

Luan: "Você vai saber quando a dona Letícia chegar".

"Senhorzinho, se não formos agora, vamos nos atrasar."

"Se chegarmos atrasados, você não ganhará a estrelinha vermelha."

A frase de Luan teve o efeito desejado no menino, que lentamente soltou a mão de Letícia Silveira: "Linda tia, Júlio vai ser um bom menino. Mamãe também disse que, quando eu conseguir muitas estrelinhas vermelhas, ela virá me ver."

Letícia Silveira: "Vá então." - Deixá-la sozinha para enfrentar Sérgio Pereira a deixou um pouco nervosa.

Virando-se para o escritório, ela viu na mesa de trabalho de Sérgio Pereira alguns pratos e um par de talheres postos, aproximou-se sozinha: "Irmão, não comeu o suficiente?"

Além disso, ela notou que o pedaço de bolo ao lado de Sérgio Pereira não havia sido tocado, que Helena Rocha acabara de cortar para ele.

Sérgio Pereira: "Venha sentar-se."

Letícia Silveira não sabia o que Sérgio Pereira queria fazer, mas recusou: "Irmão, eu já comi, não estou com fome".

"Letícia está com pressa para voltar para a escola, você quer ver alguém?"

"Se você não comer agora, a comida vai esfriar." - Sérgio Pereira, aproveitando o momento, pegou a mão dela e a fez sentar-se à mesa de seu escritório. Diante dos talheres, Letícia Silveira não teve escolha a não ser começar a comer.

Sérgio Pereira perguntou: "Está gostoso?"

Letícia Silveira provou e disse: "Está delicioso, obrigada, irmão".

"Irmão, você não vai comer também?"

"Não precisa."

Letícia Silveira comeu sozinha os três pratos e também uma sopa, olhando de vez em quando para Sérgio Pereira, que estava em pé perto da janela panorâmica, fumando. A fumaça se enrolava no ar, mas, com a janela aberta, Letícia não sentiu o cheiro do cigarro. Além disso, o escritório de Sérgio Pereira era realmente grande, ocupando metade do andar do prédio.

Essa refeição, na verdade, foi um pouco desconfortável para ela, Letícia Silveira quase não comeu nada no início. Mas ao olhar para a comida, sentiu fome e acabou comendo bastante.