Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 490

Ela, uma vez que toma a iniciativa, há poucos homens que conseguem resistir à sua beleza.

Comparada a Helena Rocha, a aparência de Caroline Pereira oferece um estímulo sensorial...

Helena Rocha é como a luz da lua no coração dos homens...

Cada uma com suas próprias características.

Em apenas meio mês, Caroline Pereira parece ter se transformado em outra pessoa.

Letícia Silveira olha para a criança apoiada em si, nunca tendo sido mãe antes, ela não sabe como é o sentimento.

Pensando nos eventos da vida passada, aquela criança indesejada que carregou... sempre será a maior sombra em seu coração.

Letícia Silveira se recosta no assento do carro, adormecendo sem perceber.

Ao longe, ela ouve alguém falando, mas ela está tão cansada, Letícia Silveira acordou às quatro da manhã, continuando até as três da tarde...

"Presidente Sérgio, não acha que isso é demais?"

Sérgio Pereira responde, "Cuide dos seus próprios assuntos."

Luan, olhando pelo retrovisor para as duas pessoas que já dormiam, finalmente se cala.

"Dirija com cuidado."

Luan não dirige rápido, mantendo a viagem tranquila, Sérgio Pereira puxa a garota para perto, Letícia Silveira repousa sobre Sérgio Pereira, com as pálpebras tão pesadas que não consegue abrir os olhos, sonhando que está deitada em uma cama macia. Ela se aconchega confortavelmente e continua dormindo profundamente.

Letícia Silveira é levada por Sérgio Pereira até o quarto no andar de cima.

E Júlio já foi levado de volta ao quarto por Dona Diana.

Nos olhos deles, Letícia Silveira e Júlio são como duas crianças.

Nesse momento, Dona Diana sugere suavemente: "Senhor, não seria conveniente para a senhorita Letícia continuar morando no quarto andar. Temos um quarto de armazenamento no terceiro andar que poderíamos arrumar para ela? Assim ela não precisaria subir e descer tanto, e a senhorita Letícia raramente usa o elevador."

"Sim, parece uma boa ideia."

Por outro lado, a cena é completamente diferente.

Caroline Pereira, completamente encharcada, ajoelha-se no chão, olhando para a foto em preto e branco no túmulo, seu olhar é entorpecido e desprovido de qualquer emoção, "Pai... quando soube que não tínhamos laços de sangue, fiquei muito triste. Desde que me lembro, sei que você me amava muito, e foi você quem me mostrou o que é um pai."

"A mãe morreu, e agora você também se foi..."

"Eu sou inútil, não pude fazer nada por você."

"Pai... estou tão cansada."

Ao longo dos anos, Caroline Pereira carregou o estigma de ser uma filha ilegítima, as palavras feias e insultos agora ecoam em sua mente. À noite, essas vozes ressurgem.

É por isso... ela queria se tornar ainda mais esforçada, ainda melhor, mostrar a melhor versão de si mesma para todos.

No mundo dos negócios, Caroline Pereira prova seu valor, ela queria que a família Pereira reconhecesse sua capacidade.

Mas então ela percebeu, não importa quão bem ela fizesse, era inútil.

"Eu também pensei em acabar com tudo, ir ao seu encontro e da mãe no céu, para vivermos juntos como antes."

Seria muito melhor!

Assim, ela não sofreria tanto.

“Eu claramente nunca fiz nada de errado, por que tenho que passar por tudo isso...”

“Pai... você pode me dizer, por favor?”

“Onde foi que Caroline errou?”

“Caroline só queria se reunir com o pai e a mãe, só queria... ver Júlio crescer e se tornar um adulto...”

Caroline Pereira se inclinou, com a testa encostada na fria lápide, derramando lágrimas, "...se um dia eu não aguentar mais, posso vir encontrar vocês, está bem?”

...

Letícia Silveira acordou, já estava escuro lá fora.

Ela estava deitada na cama de Sérgio Pereira.

Quando acordou e viu tudo claramente, Letícia Silveira imediatamente se sentou na cama, calçou os sapatos, e tentou, em pânico, deixar aquele lugar, o quarto de Sérgio Pereira parecia para ela um lugar terrível.

Sua cabeça estava pesada e turva.

Letícia Silveira quase não conseguiu se manter de pé, cambaleou para trás, sentando-se novamente na cama. Ela levou a mão à testa, como se estivesse doente.

No peito, uma ansiedade palpável...