Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 496

Letícia Silveira nunca havia perdido tanto a compostura.

Mesmo com um grande descontentamento no coração, ela sempre se esforçava para controlar suas emoções, sem deixá-las transparecer facilmente.

Mas desta vez, apenas desta vez, Letícia Silveira não conseguiu se controlar.

Por causa de uma Márcia Alves, Letícia Silveira sentiu surgir novamente em seu coração, assim como em sua vida passada, pensamentos distorcidos.

Ela queria competir!

Assim como em sua vida anterior, quando ela e Helena Rocha lutaram ferozmente por Sérgio Pereira.

Mas... ela não ousava!

Ela tinha medo!

Medo de ser novamente a perdedora.

As consequências de sua vida passada fizeram com que Letícia Silveira não pudesse mais agir sem preocupações, tornando-se mais temerosa...

Era sempre Letícia Silveira quem acabava por arrumar as coisas que tinha feito.

Ela se abaixou para pegar o pote térmico que tinha caído no chão.

Depois de limpar o chão, sem um pingo de emoção no coração.

Antes de partir, ela também perdeu o apetite e guardou a comida na geladeira.

Por que ela não conseguia se livrar desses pensamentos obsessivos?

Letícia Silveira reprimiu as emoções no fundo do seu coração, pegou o pote térmico quebrado e jogou-o na lixeira do prédio.

Entre as pessoas que passavam, Luan viu de imediato a garota que atravessava a rua, "Presidente Sérgio, é a senhorita Letícia."

Sérgio Pereira abriu os olhos brilhantes, "Vamos lá."

Letícia Silveira estava distraída ao atravessar a rua, até que um som de buzina a fez voltar a si rapidamente.

Ela olhou em direção ao som e viu um carro familiar.

Imediatamente reconheceu Luan ao volante.

Letícia Silveira, levemente surpresa, não teve tempo para pensar muito e rapidamente se dirigiu ao lado do passageiro, abrindo a porta e entrando no carro.

"Irmão, o que você está fazendo aqui?"

Sérgio Pereira olhou para a garota ao seu lado com um olhar profundo, "Estava passando por aqui. Já comeu?"

Letícia Silveira baixou os olhos, seu semblante abatido, "Já comi."

Ela nem tinha apetite.

Sérgio Pereira viu através dela, "...Parece que não comeu. Coincidentemente, estou indo encontrar um parceiro de negócios, vou te levar comigo."

Letícia Silveira seguia atrás de Sérgio Pereira, enquanto o gerente à frente mostrava o caminho, "Presidente Sérgio, o mesmo lugar de sempre, todos já chegaram."

No final do corredor, uma sala reservada, de quietude e aparência antiga, com uma porta de madeira entalhada estava aberta, revelando várias pessoas lá dentro.

Todas à espera dele.

Caminhando cada vez mais para dentro, Letícia Silveira de repente parou, "Irmão…" ela chamou timidamente.

"Hm?" Sérgio Pereira olhou para ela de lado, "Está com medo?"

Letícia Silveira, "Eu posso esperar aqui ao lado?"

"Eu não quero entrar."

Sérgio Pereira concordou imediatamente e ordenou ao gerente que estava por perto, "Prepare uma sala separada para ela."

O gerente, "Claro, Presidente Sérgio."

O olhar do gerente caiu sobre a jovem em uniforme escolar à sua frente, um sorriso se formou em seu rosto, "Srta. Silveira, por favor, venha comigo."

Sérgio Pereira, "Será rápido, eu vou te encontrar logo."

Letícia Silveira assentiu com os lábios apertados.

Letícia Silveira foi levada para a sala ao lado, apenas uma porta separava as duas salas, e através dos entalhes da porta, Letícia Silveira podia ouvir claramente os sons e movimentos do outro lado.