Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 498

Dona Rodrigues suspirou, olhando para o próprio filho, "Essa garota, eu já tinha percebido há muito tempo, é uma moça criada na riqueza, não é do nosso mundo."

"Marcos, você também viu."

"Se ela realmente gostasse de você, por que se esconderia, sem sequer cumprimentá-lo?"

"Eu já disse antes, vocês não são compatíveis. A família Rodrigues não tem como sustentar uma moça tão nobre."

"Você não ouve o que sua mãe diz, tem que sofrer para aprender!"

"Eu ouvi de Márcia que ela já te rejeitou antes?"

"Por que vocês voltaram a ficar juntos depois?"

"Estou indo embora." Marcos Rodrigues, no final, não disse uma palavra, dirigiu o carro e as levou de volta ao hospital.

Márcia Alves saiu com Marcos Rodrigues.

Na entrada do hospital, Marcos Rodrigues parou, emanando um ar gelado. Márcia Alves, propositalmente, bateu nas costas de Marcos, "Marcos, por que você parou?"

Marcos Rodrigues, "O hospital tem enfermeiros, se algo acontecesse, eu teria sido notificado."

"Márcia Alves, o que você realmente quer?"

Com um tom insistente, olhos firmes e penetrantes fixos nela, Márcia Alves de repente ficou nervosa, gaguejando sem conseguir falar, "Dona Rodrigues, esta manhã ela realmente foi levada à emergência. Eu não menti para você, foi Dona Rodrigues que não quis que eu te contasse, ela estava preocupada que você ficasse ansioso."

Marcos Rodrigues franzia a testa, "Eu perguntei, era só hipoglicemia."

"O que você realmente quer?"

Márcia Alves se apressou a explicar, "Eu não tinha intenções, só queria te contar o que eu sabia, Marcos, eu realmente queria ajudar, não tinha segundas intenções, eu juro, eu realmente não tinha."

Marcos Rodrigues, "Não venha mais ao hospital, os assuntos da família Rodrigues não te dizem respeito."

"Eu te apoiei, foi só por causa do passado, não significa que você pode ultrapassar limites."

"Marcos." Ao ver a pessoa se afastando, Márcia Alves quis chamar por ele, mas Marcos Rodrigues não parou nem por um momento, simplesmente dirigiu embora.

Não muito longe dali estava sua escola.

"Irmão, você já sabia, não é? Que Marcos Rodrigues estaria aqui? Você me trouxe de propósito, não foi?"

Letícia Silveira olhou para Sérgio Pereira com um olhar inquisitivo.

"Letícia está com ciúmes porque viu Marcos Rodrigues brigando com outra pessoa, e agora está descontando no irmão?"

Ela estava pensando demais?

Letícia Silveira sentia-se arrependida. Não deveria ter feito aquelas perguntas a ele.

Sérgio Pereira tinha tantas coisas para lidar diariamente, como poderia se preocupar com os assuntos dela?

Mas, ela sentia que as coincidências eram muitas.

Letícia Silveira esperou até o final das aulas e, ao voltar para a Mansão Dominante, notou uma quietude incomum.

Normalmente, a essa hora, o menino já estaria correndo em sua direção.

Sempre tão barulhento.

"Dona Diana, onde está o Júlio? Ele também já não deveria estar de férias?"

Dona Diana, ainda ocupada na cozinha, respondeu, "O jovem senhor foi levado pelo assistente do seu pai, disseram que havia outro compromisso."

"Ah, e seu pai disse que vai chegar tarde hoje, você pode jantar sem esperar por ele."

Letícia Silveira não chegou muito tarde, eram apenas seis e meia, praticamente o mesmo horário de sempre após as aulas.