Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 534

Helena Rocha assentiu.

Letícia Silveira não encontrou as crianças na Mansão DurMinante. Como não estavam lá, não perguntou mais sobre seu paradeiro.

Aqui, Letícia Silveira demonstrou uma maior sensação de tato. Ela sabia o que deveria perguntar e o que não deveria.

"Faça companhia ao seu irmão, ele também sente muito a sua falta."

Letícia Silveira assentiu. Depois de dizer isso, Helena Rocha entrou no carro e partiu. Letícia manteve seu olhar na direção dela até que sua figura desaparecesse, só então seu olhar caiu sobre Sérgio Pereira ao seu lado.

Embora no passado eles fossem muito íntimos e sem segredos, Letícia Silveira não sabia mais o que dizer a ele agora.

Dona Diana apareceu, quebrando o silêncio, "Senhor, o jantar está pronto."

Sérgio Pereira tirou seu paletó e o colocou sobre o sofá, "Hmm."

"Vamos lavar as mãos para jantar."

Sérgio Pereira pegou o sabonete na pia, espremeu um pouco na palma da mão e, em seguida, pegou a mão de Letícia Silveira, colocando-a sob a torneira. Seus dedos longos e fortes massageavam suavemente a mão dela, ajudando a limpar as bolhas de sabão.

"Quando começam as aulas?" A voz de Sérgio Pereira era baixa e suave, como se viesse de muito longe.

Letícia Silveira hesitou um momento antes de perceber que ele estava perguntando a ela. Ela respondeu suavemente, "Depois de amanhã."

Os empregados, acostumados com tal cena, mantinham um silêncio cúmplice, como se fosse apenas mais um dia comum.

Sérgio Pereira pegou uma toalha das mãos de uma empregada e secou as mãos de Letícia Silveira primeiro. Seus movimentos eram naturais e fluídos, como se estivesse acostumado com essa intimidade.

Letícia Silveira observava os movimentos das mãos de Sérgio Pereira, sentindo uma emoção indescritível brotar em seu coração.

Parecendo perceber a mudança em seu humor, Sérgio Pereira levantou os olhos para olhá-la, mas ele não disse nada, apenas continuou a secar suas mãos antes de colocar a toalha de lado e se dirigir ao refeitório.

Após servirem o jantar e os empregados se retirarem, restaram apenas eles dois na grande sala de jantar. Letícia Silveira sentiu o aroma do vinho, proveniente de uma sobremesa cozida com vinho tinto.

Porém, não demorou muito.

Letícia Silveira começou a sentir seus olhos turvos, como se estivesse tentando focar na cena à sua frente.

"Por que estou tão tonta?"

Letícia Silveira se levantou lentamente e caminhou em direção ao sofá. Ela pegou o celular, tentando ligar para Marcos Rodrigues.

Sérgio Pereira arrancou o telefone de suas mãos. Seu rosto estava sombrio.

Letícia Silveira se assustou com a ação repentina dele, levantando a cabeça para olhá-lo com os olhos embaçados. Ela tinha as bochechas levemente coradas, os lábios entreabertos, parecendo um tanto inocente e frágil.

No entanto, o que Sérgio Pereira escondia no fundo de seus olhos era uma cobiça animalesca. Letícia Silveira mal havia se firmando em pé quando foi levantada com um braço só por Sérgio Pereira. Letícia, sem forças para resistir, apenas enlaçou o pescoço dele, deixando-se ser carregada. Ele a levou diretamente para o quarto no andar de cima.

Seus passos eram firmes e poderosos, como se quisesse despejar toda a sua raiva e insatisfação naquele instante.