Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 537

Dona Diana trouxe os talheres esterilizados, e Letícia Silveira pegou a tigela e os pauzinhos. "Obrigada. Já foi um incômodo para vocês ontem, para mim tanto faz onde eu sento."

No entanto, Sérgio Pereira de repente falou, "As roupas que mandamos ontem, não serviram? Por que você não as vestiu?"

Letícia Silveira agia com muita cautela, só começou a comer quando viu que ele começou, ela disse, "São muito caras, eu sou desastrada, vou acabar sujando a roupa."

Ela baixou a cabeça para comer o mingau em sua tigela, seu tom era calmo, sem perceber a insatisfação nos olhos de Sérgio Pereira.

Dona Diana notou o olhar de Sérgio Pereira e disse sorrindo, "Senhorita Letícia, as roupas são feitas para serem usadas, e além do mais, o senhor gosta tanto de você, não se importaria com essa peça de roupa."

Letícia Silveira sentiu um aperto no coração, segurou a colher firmemente, seu corpo permaneceu tenso.

Ela não sabia o que dizer.

Ela só sentia que não podia aceitar mais nada de Sérgio Pereira.

Ele já tinha dado muito, quase tudo que ela tinha, tinha sido ele quem deu.

Letícia Silveira não tinha muito o que dar em troca.

Ela não queria mais nada dele.

"A canja está muito boa." Já que não sabia o que dizer, ela mudou de assunto para não deixar o clima ficar tão tenso.

Dona Diana: "Tem mais na panela, senhorita Letícia, se gostou, pode se servir à vontade."

Letícia Silveira: "Hum."

O comportamento de Letícia Silveira não era mais tão despreocupado como antes, na presença de Sérgio Pereira, ela começou a agir com mais cautela.

"O quarto no andar de baixo está vazio, você pode ficar lá até o início das aulas, depois pode se mudar de volta." Sérgio Pereira ofereceu uma opção para Letícia Silveira.

No entanto, suas palavras não pareciam gerar muita reação em Letícia Silveira.

Quase sem hesitar, ela disse, "Não precisa, Marcos Rodrigues alugou um quarto do outro lado da escola, é bem perto."

"Mano... irmão... não precisa se preocupar comigo."

Sérgio Pereira: "E a sua mão, o que aconteceu?"

Letícia Silveira entrou no carro, e Marcos Rodrigues, como se cuidasse de uma criança, afivelou-lhe o cinto de segurança.

O veículo partiu rapidamente.

Marcos Rodrigues mal havia partido, e Helena Rocha já chegava.

Parada à porta, observava atônita a cena diante de si.

Todos os utensílios sobre a mesa haviam sido virados.

O chão estava um caos.

O ar estava impregnado com uma aura sinistra e fria como gelo na entrada.

Diante do homem irado à sua frente, Helena Rocha sentiu medo.

Querendo se aproximar, seus pés pareciam estar presos por uma força invisível, incapazes de se mover.