Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 579

"Está tudo bem, foi só um sonho."

Letícia Silveira: "Hum."

Marcos Rodrigues olhava pela janela, observando a neve cair, com um olhar profundo, "Se um dia, você realmente desaparecer, por um longo, longo tempo..."

"Eu definitivamente irei procurá-la."

"Não importa onde esteja, encontrarei um jeito de te achar e te trazer de volta para casa."

Letícia Silveira sentiu seu coração ser fortemente apertado, ela o abraçou com força.

Se um dia, ela repetisse os mesmos erros, além de Marcos Rodrigues, Letícia Silveira não conseguia imaginar quem mais se lembraria dela.

Parecia que, além de Marcos Rodrigues, Letícia Silveira já não tinha mais ninguém que se importasse com ela.

E quanto a Sérgio Pereira?

Mas seu irmão tinha mudado.

Antes, eles dependiam um do outro, mas agora, seu irmão já tinha sua própria família.

Mesmo que um dia ela morresse.

Com o passar do tempo, ela seria esquecida pela memória de Sérgio Pereira.

Ninguém se importaria com um órfão.

Nem sequer se importariam com o desaparecimento de uma pessoa comum.

...

Na madrugada, a neve caía cada vez mais forte.

Diante da janela do chão ao teto, refletia-se a figura alta e esbelta do homem, emanando um ar gélido.

A Cidade do Rio, diferente do Distrito Federal, brilhava com seu esplendor, sendo a maior zona de comércio e desenvolvimento econômico do mundo.

Luan, com as mãos cruzadas à frente, disse, "Chamar a Senhorita Letícia a esta hora, não seria muito tarde?"

"A Senhorita Letícia provavelmente já foi dormir."

A luz amarela do corredor lançava sombras irregulares, e ocasionalmente se ouvia o diálogo apressado de médicos e enfermeiras.

Fora da sala de cirurgia de emergência.

Caroline Pereira estava parada na porta da sala de cirurgia, com as mãos firmemente entrelaçadas, os nós dos dedos embranquecendo devido à força. Seu olhar fixo através da porta de vidro fosco, observava intensamente os movimentos internos, mas tudo que se via era uma luz difusa e sombras ocupadas.

"Você não o avisou que não deveria beber?" A voz um tanto rouca de Luan quebrou o silêncio.

Essas palavras caíram como um martelo no coração de Caroline Pereira.

Ela ficou em silêncio por um momento, então levantou a cabeça para olhar para Luan, com um lampejo de emoção complexa em seus olhos, "Você... deveria cuidar dele."

Luan: "Além da senhora, ninguém ousa dizer ao Presidente Sérgio o que fazer."

"Obrigada por se dispor, Srta. Pereira."

Ela baixou os olhos, como se tentasse esconder as emoções que transbordavam, enquanto um sorriso amargo delineava seus lábios.

Lançou um olhar preocupado para a porta fechada do pronto-socorro. "Não tem problema, essas emergências não são novidade."