Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 648

"Normalmente você não é bastante inteligente? Sempre que enfrenta esse tipo de situação, só sabe fugir. Olhe para si agora, o que você está vivendo?"

Sérgio Pereira caminhou lentamente até ela, seu olhar profundo fixo nela, uma aura opressiva invisível se aproximando. E, paradoxalmente, era essa sua expressão que mais sufocava Letícia Silveira.

"Eu sei o que você quer dizer, mas eu simplesmente não quero..."

"O que os outros dão, sempre terá que ser devolvido."

O que Sérgio Pereira queria dizer era para ela se sujeitar, sempre que enfrentasse problemas, recorrer a eles.

Assim como agora, todos sabiam que, além da casa da Família Goulart e do apartamento, Letícia Silveira não tinha para onde ir. Agora, diante dos problemas com a Família Goulart, a Sra. Goulart estava pressionando pelas costas, forçando-a a voltar e se desculpar com Jaime Goulart.

Letícia Silveira nunca soube o que tinha feito de errado, por que essas pessoas insistiam em pressioná-la.

Sim! Se ela simplesmente cedesse, humilhasse a si mesma, agradando qualquer um deles, Letícia Silveira poderia facilmente obter tudo o que quisesse.

Mas obter essas coisas sempre teria um preço.

Ela não queria viver à mercê dos olhares alheios.

"Ninguém é bom para outro sem motivo." Letícia Silveira levantou a cabeça, seus olhos já estavam vermelhos ao olhar para o homem à sua frente, "Você, também é igual."

Antes, Letícia Silveira via Sérgio Pereira como o único parente em quem poderia confiar.

Ela estava enganada!

Sérgio Pereira era igual a todos eles.

"Eu preciso ser mais claro?"

"Você pode pensar que eu sou ingrata, ou que sou uma ingrata." Letícia Silveira lentamente desviou o olhar, afastando-se do seu campo de visão, "Você pode pensar assim de mim, mas por favor, não me procure mais."

"Você pode ir."

Uma vez que Letícia Silveira se fixava em algo, ela nunca conseguia desatar o nó em seu coração.

Na Família Goulart ou na família Pereira, quem ouvia seus desejos?

Em tudo o que fazia, nunca lhe perguntavam se queria ou não.

Todos apenas diziam a ela, você deveria fazer isso, fazer aquilo.

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