Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 676

Nesse horário ainda ter alguém entregando ar-condicionado, para Letícia Silveira não era nada surpreendente. Nos dias de hoje, não há nada que o dinheiro não possa resolver.

Uma garota que deveria ter morrido em uma explosão foi salva pela família Pereira, que gastou uma fortuna. Se podem até tirar alguém das garras da morte, entregar um ar-condicionado no meio da noite não é nada.

Jaime Goulart ligou o ar-condicionado e o quarto rapidamente esquentou, dissipando o frio. Ele pegou o controle remoto do ar-condicionado e sentou-se ao lado de Letícia Silveira para ensiná-la a usá-lo.

"Pressione este botão até ouvir um bip, e está ligado. Dois bipes significam que está desligado."

Letícia Silveira: "Jaime Goulart, eu não sou idiota."

Jaime Goulart imediatamente percebeu, encontrando o olhar claro de Letícia Silveira, e passou a mão na nuca, "Hmm."

Jaime Goulart notou que no apartamento deteriorado não havia sequer uma cadeira decente. A única cadeira estava ocupada por Letícia Silveira, então Jaime Goulart só pôde sentar-se na cama dela. Vendo-a tão concentrada na leitura, Jaime Goulart ficou em silêncio, sem querer perturbá-la.

Depois, de sentar-se passou a reclinar-se, e finalmente, tirou os sapatos e o casaco, deitando-se na cama para mexer no celular. Em média, de cada dez minutos que passava no celular, oito eram passados olhando para Letícia Silveira ao seu lado.

Letícia Silveira não estava alheia a isso, ela simplesmente não se incomodava.

Recentemente, um aplicativo muito popular permitia que, após fazer um pedido, o comerciante entregasse os produtos comprados no endereço fornecido.

Jaime Goulart encheu seu carrinho de compras com várias coisas, todas de primeira linha, e gastou milhares de reais sem pestanejar.

Jaime Goulart era tranquilo, passando mais de duas horas sem dizer uma palavra para Letícia Silveira. Para ele, parecia que apenas olhar para ela já o satisfazia.

Jaime Goulart rapidamente pegou o cigarro e o isqueiro que estavam na mesa, saindo conscientemente para fumar. Ele geralmente usava uma jaqueta preta com uma camiseta por baixo. O interior estava quente, mas ao sair, viu a neve caindo lá fora. O jovem acendeu um cigarro, protegendo o fogo do vento com a mão, e tinha acabado de dar uma tragada quando ouviu passos apressados ecoando pelo prédio abandonado.

Nestor passou a noite consertando o carro e morava no andar de cima. Assim que desceu, viu no final do corredor um jovem de cabelos brancos, com cerca de dezessete ou dezoito anos, fumando e com tatuagens no braço, claramente do tipo problemático.

Nestor viu novamente aquela porta se abrir levemente, e algo em sua mente parecia fazer uma conexão.

Jaime Goulart, fumando um cigarro, percebeu um olhar intencionado vindo em sua direção. Irritado, olhou de volta, seus olhos se fixaram, emanando uma aura de advertência perigosa, com um toque de frieza nas extremidades.

Nestor ergueu a mão num cumprimento, "Conheço a moça que mora aqui, você é o namorado dela?"