Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 689

O corredor estava escuro.

Na escuridão, do segundo andar, Letícia Silveira olhou através da neve que caía, encontrando o olhar de Sérgio Pereira, que ainda não havia partido, no assento do copiloto.

"Dirija." A voz era profunda.

Luan respondeu: "Sim, Presidente Sérgio."

Apenas depois que o carro partiu, Letícia Silveira se virou para abrir a porta com a chave que tinha em mãos.

Neste momento, uma voz sombria ecoou por trás dela, fazendo Letícia Silveira pular de susto.

"Menina, por que está voltando tão tarde sozinha? Aquele homem lá embaixo, qual é a relação dele com você?"

Quando Nestor falou, a luz do sensor do corredor se acendeu repentinamente, iluminando seu contorno que, após inúmeras noites de tormento, deixou uma sombra profunda no coração de Letícia Silveira.

Ela estava prestes a inserir a chave na fechadura quando forçou-se a se acalmar, virou-se tentando parecer frágil e deu uma olhada para trás sem dizer uma palavra a ele.

Nestor apressou-se em explicar: "Menina, não tenha medo, o tio aqui não tem outras intenções, só estou preocupado com você. É perigoso uma jovem como você voltar sozinha para casa. Se alguém mal-intencionado te levar, seria ruim. A propósito, onde estão seus pais? Por que não moram com você?"

Atrás de um calendário aparentemente insignificante, Letícia Silveira avançou e rasgou uma página, revelando uma imagem dele.

No papel, já havia cortes feitos por uma lâmina afiada.

Fingir ser inocente não era algo desconhecido para Letícia Silveira, e nisso ela tinha muito a agradecer a Helena Rocha.

Apesar de detestá-la imensamente, invejando sua capacidade de estar tão próxima e íntima de Sérgio Pereira, ela invejava, odiava, mas ainda assim conseguia se portar como a magnânima matriarca da família Pereira.

Caso contrário, como Sérgio Pereira poderia ter confiado nela incondicionalmente em uma vida passada...

Pegando um pijama, ela o ignorou e se preparou para fazer suas coisas.

Jaime Goulart avançou, segurou sua mão e a pressionou contra a parede com uma expressão feroz em seus olhos jovens, que de repente perderam todo o brilho, "Você sabe o quanto eu estava preocupado?"

"Por que não pode simplesmente conversar comigo? Eu te ofendi recentemente?"

"Diga-me o que quer que eu faça."

Jaime Goulart pressionou exatamente onde ela estava machucada, fazendo Letícia Silveira franzir a testa de dor, "Você me machucou, me solte."

De perto, Letícia Silveira sentiu aquele aroma familiar de perfume emanando dele.

Esse perfume, ela só havia sentido em Patrícia antes.