Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 696

"Hoje, mesmo que o céu desabe, vou acabar com você."

Nos olhos de Nestor, surgiu uma ferocidade.

Os sons vindos de cima, gradualmente, tornaram-se quase inaudíveis.

O tempo passava, segundo a segundo.

Dentro do carro, Luan suportava uma pressão sufocante, observando a luz acesa e a porta trancada. Do início, lutando e gritando, até agora, quando silenciou completamente, Luan lançou um olhar furtivo pelo retrovisor para o homem atrás.

O Presidente não costumava se importar tanto com a senhorita Letícia?

Por que, diante de tal situação hoje, ele escolheu ignorar?

"Presidente Sérgio, se não formos agora, realmente será tarde demais."

Foi então que outro carro se aproximou.

Luan viu o homem que desceu do carro, era Jaime Goulart.

Por que ele estaria aqui a esta hora?

Sem hesitar, Jaime Goulart caminhou em direção ao andar de cima. Em menos de meio minuto, Luan viu Jaime Goulart no segundo andar. Sem dizer uma palavra, chutou a porta trancada. A porta, que já era frágil, se abriu com o chute.

No entanto, a cena que aguardava Jaime Goulart dentro do quarto era diferente do que ele imaginava.

O que ele viu?

Um homem completamente nu, Letícia Silveira jazia numa poça de sangue, pálida, segurando uma faca artesanal, ainda lúcida.

"Desgraçado!" Jaime Goulart enfureceu-se instantaneamente, levantou o pé e chutou Nestor para fora da porta. Nestor foi atingido com tanta força que não conseguiu se levantar.

Antes do incidente.

Letícia Silveira pressionou a faca contra o pulso, "Se você me tocar, vou fazer você pagar."

"Está se fazendo de difícil? Não é você que sabe seduzir os homens?"

"Se tiver coragem, faça!"

Mas Nestor não esperava que Letícia Silveira realmente o fizesse.

"... vai ficar tudo bem! Vou levar você ao médico agora."

Jaime Goulart rapidamente pegou Letícia Silveira nos braços, com passos desordenados.

Descendo as escadas, colocou Letícia Silveira no assento do passageiro, no momento em que acendeu os faróis.

Um carro familiar estava completamente exposto à vista.

Luan, segurando o volante, tinha as palmas das mãos suadas.

Letícia Silveira passou friamente pelo carro, sem sequer olhar para ele, "Para... o hospital..."

Desta vez, Letícia Silveira havia perdido completamente a esperança!

Chegando ao hospital.

Jaime Goulart, carregando Letícia Silveira, que havia desmaiado completamente, gritava desesperado no saguão lotado: "Alguém, por favor, salve-a..."

"Rápido, salvem-na..."