Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 733

"Cuide dos seus próprios assuntos."

Ao ouvir a voz fria do homem, o sorriso no rosto de Helena Rocha ficou um pouco rígido. Ela tentou sorrir novamente, mas sem sucesso. "Certo... daqui para frente, não me meterei mais nos assuntos entre você e Letícia."

De repente, Luan falou, "Presidente Sérgio, e... os itens que arrematamos, devemos enviar de volta para a Mansão DurMinante?"

...

Acordada por um pesadelo durante a noite, Letícia Silveira sentou-se na cama, vestindo apenas uma camisola longa, com os cabelos soltos, olhando fixamente para a escuridão lá fora.

Dizem que, quando se olha para o abismo, o abismo também olha de volta para você.

Depois de resolver seus problemas internos, ela tentou enfrentar a escuridão sem luz. As vozes que costumavam povoar sua mente quase se calaram completamente, desde que ela não pensasse nele, 'ele' não apareceria.

Exceto... por esses pesadelos persistentes!

Às três da madrugada, o som dos sinos soou, e Letícia Silveira saiu da cama, calçou os chinelos e saiu do quarto. O corredor estava levemente iluminado, o suficiente para ver os degraus sob seus pés.

Chegando à cozinha, ela verificou o refrigerador, que ainda continha alguns ingredientes. Ao tocar o interruptor, a luz acendeu, revelando uma figura que apareceu silenciosamente no canto do seu olho. Letícia Silveira franziu a testa ao ver Jaime Goulart, que, sem dizer uma palavra, começou a preparar algo para comer, colocando a água para ferver.

Após uma discussão durante o dia, Letícia Silveira não havia falado uma palavra com ele, e agora o ignorava completamente.

Quando a água começou a ferver, Letícia Silveira despejou macarrão suficiente apenas para si mesma na panela.

"Eu também quero." Ele finalmente falou, sua voz soando um pouco magoada.

Letícia Silveira, que havia parado suas ações, adicionou mais macarrão à panela.

Com um 'clique', a resposta fria de Letícia Silveira fez Jaime Goulart se levantar e ir embora. Porém, ao chegar à metade do caminho, ele viu Sra. Goulart em pé no segundo andar, enrolada em um xale, acenando para ele.

Com um olhar hesitante, Jaime Goulart baixou os olhos e subiu as escadas, passando por Sra. Goulart que o seguiu para dentro do quarto e fechou a porta gentilmente.

"...Ela realmente não te deve nada. Foi você quem começou a tratá-la mal. Se quer se desculpar, faça-o sinceramente. Se continuar assim, ela só vai te ignorar mais."

Jaime Goulart, frustrado, pegou um videogame portátil ao lado dele, deitou-se no sofá e começou a jogar, enquanto Sra. Goulart, sem saber o que fazer, sentou-se ao lado dele. "...Letícia espera respeito mútuo, sinceridade. Se você for bom para ela, ela também será boa para você."

"Naquela vez, com a neve pesada, você a trouxe da Mansão DurMinante para cá. Ela ficou doente, e você comprou remédio para ela. Letícia não te ofereceu ajuda com os estudos? Mas você... é muito orgulhoso. Quando ela é boa com você, você a afasta."

"Jaime, uma coisa é ser bom para ela, e outra é tratá-la mal."

"Chega! Quem ela pensa que é?" Jaime Goulart jogou o console de jogos que tinha nas mãos e se levantou, "Caramba, eu não aguento mais."