Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 750

Marcos Rodrigues: "Você sempre tem seus motivos, e eu confio nas suas decisões."

Letícia Silveira baixou a cabeça e sorriu, olhando novamente para ele, "Marcos Rodrigues, eu quero tentar..."

"Tentar ver a Sra. Goulart e o Jaime Goulart como se fossem da minha família."

"A Sra. Goulart tem sido muito boa comigo, embora meu acolhimento desde o início tenha tido um propósito, mas a bondade dela para comigo, eu posso ver, e meu coração pode sentir. Jaime Goulart... no começo realmente era muito ruim, mas como a Sra. Goulart não está bem de saúde, então... só resta a ele fazer bagunça e depois eu tenho que arrumar a confusão, tentar discipliná-lo é quase impossível."

"Não importa se ele nasceu com genes superiores e veio ao mundo para ser mau, mas eu queria ver se consigo mudá-lo, para deixar a Sra. Goulart em paz."

"Mas fique tranquilo, eu sempre tratei Jaime Goulart como alguém que só está relacionado a mim no papel."

Nesse momento, Marcos Rodrigues falou, "Pela idade, você deveria chamá-lo de irmão."

Irmão...

Esse termo, no coração de Letícia Silveira, já havia se tornado uma palavra proibida.

Porque ao pronunciar essa palavra, a primeira imagem que vinha à mente de Letícia Silveira era a de Sérgio Pereira.

Letícia Silveira então, tentando parecer indiferente, sorriu e disse, "De jeito nenhum, eu quero ser a irmã mais velha dele..."

Marcos Rodrigues viu a dor escondida em seu coração e estendeu a mão para ajustar os cabelos desordenados dela atrás da orelha, "Ao meu lado, você não precisa se conter, se quiser chorar, chore; se quiser rir, ria."

"... Eu sei que você quer mudar as pessoas ao seu redor, não tem problema, vamos devagar."

Às dez e meia da noite, no clube Refúgio dos Magnatas.

Carlos Lage recebeu uma ligação e imediatamente correu para lá, encontrando Juliana Lima bêbada, desmaiada sobre a pia do banheiro, e rapidamente a levantou, "Ai, minha querida, por que você bebeu tanto? Agora somos pessoas respeitáveis, vamos embora, não faça mais papel de ridícula aqui."

Juliana Lima, já bastante alcoolizada, empurrou Carlos Lage, "Deixe-me em paz, não quero que você se meta, vou continuar bebendo!"

Juliana Lima cambaleou para fora do banheiro, e justamente nesse momento, de uma sala VIP luxuosa, a porta se abriu por um garçom, e de lá veio uma risada alegre, "É uma honra trabalhar com o Presidente Sérgio, espero que nossa parceria seja prazerosa!"

"Com certeza!" Sérgio Pereira, vestindo uma camisa cinza-escuro e um colete preto, com uma corrente de prata no peito, exalava uma presença imponente e madura.

Cercado por um grupo, Sérgio Pereira saiu da sala.

Nesse instante, um grito soou no corredor, "Sérgio Pereira! Pare aí!"

"Se você é homem, não fuja!"

Todos olharam na direção de onde veio a voz e viram uma jovem linda e bêbada se aproximando, aparentemente não muito velha.

Era surpreendente ver alguém tão ousado a ponto de chamar Sérgio Pereira pelo nome.

Luan, ao vê-la, interveio prontamente.

"Srta. Juliana, tenha dignidade!"

"Letícia Silveira, essa praga, tão irritante!"

"Você é o irmão dele... por favor, cuide dela..."

"Tire-a de perto de Marcos Rodrigues... leve... leve-a embora..."

"Blargh..."

Luan tentou afastar Juliana Lima, que estava bêbada, mas já era tarde demais e ela vomitou toda a sujeira em cima dele.

Os olhos de Sérgio Pereira eram tão escuros quanto a noite, profundos como um abismo sem fundo, exalando uma frieza que fazia as pessoas ao redor sentirem um arrepio, mas... foi apenas por um instante, aquela aura aterrorizante desapareceu rapidamente.

Sérgio Pereira permaneceu em silêncio, e as pessoas ao seu redor nem se atreviam a dizer uma palavra, afinal, o Sérgio Pereira de hoje não é mais o mesmo de antes...

O Sérgio Pereira de agora é verdadeiramente um rei que decide sobre a vida e a morte das pessoas, quem não se importaria com sua opinião? Até mesmo aqueles no poder, antes de mexer com a família Pereira, pensam várias vezes.

Quando "negócios" são mais importantes que o poder, ambos já estão entrelaçados, formando uma comunidade de interesses, um impulsionando o desenvolvimento econômico, e o outro promovendo o crescimento econômico. Desde que não ultrapassem certos limites, a família Pereira quase pode ter controle absoluto em qualquer lugar.

"Você tem quinze minutos para resolver isso."

Luan foi forçado a apoiar Juliana Lima, acenando com a cabeça e respondendo: "Sim, Presidente Sérgio."

Quando Sérgio Pereira voltou ao estacionamento subterrâneo e sentou-se no banco do passageiro, com os olhos fechados e uma expressão indecifrável, Luan sentiu um frio ao chegar, "Presidente Sérgio, vamos para o Refúgio de Flores esta noite?"