Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 830

Letícia Silveira lançou um rápido olhar para Sérgio Pereira antes de fixar os olhos no fundo da tigela. "Isso foi tudo o que comprei com o dinheiro do prêmio do concurso, muito caro. Esse dinheiro pode não significar nada para você, mas é toda a minha economia."

"Mesmo que você não venha comigo, pode me reembolsar a metade?"

Sua voz, assim como a maneira como comia, era lenta e meticulosa, levando uma eternidade para engolir um pedaço de carne.

Letícia Silveira realmente tinha medo dele, um medo que parecia gravado nos ossos, difícil de dissipar em pouco tempo. Era como o temor inato de um aluno pelo diretor. Letícia Silveira não tinha medo de nada, exceto de ele enlouquecer.

Algumas coisas, Letícia Silveira também preferia não mencionar. "Eu deixei o Luan perder isso."

"Isso é meu, você sabe o quanto custou? Como você pode simplesmente perder isso, onde você jogou?" Letícia Silveira, ansiosa, largou os talheres. "Deixa pra lá, eu mesma irei procurar."

Não apenas porque o terno usou todo o seu dinheiro, mas também porque foi a primeira peça que ela desenhou para Marcos Rodrigues. Esse cretino não tinha o direito de simplesmente se livrar dela.

Sem se importar com a refeição, Letícia Silveira se virou para sair pela porta principal, pegando sua mochila no caminho. As lojas geralmente fecham às 21h30, então ela ainda teria tempo se fosse agora.

Sérgio Pereira, calmamente, tirou um cigarro preto e fino do bolso, acendeu-o com um isqueiro de metal, e o segurou entre os dedos bem definidos. Encostou-se para trás, envolvendo-se em uma aura gélida.

Antes que Letícia Silveira pudesse dar um passo para fora, um segurança já bloqueava seu caminho.

"Depois de tudo o que você fez com seu irmão, se Marcos Rodrigues descobrir, ele ainda irá querer você?!"

"Vocês estiveram juntos por três anos, Marcos Rodrigues deveria se considerar sortudo por não ter tocado em você nem um pouco durante esse tempo."

A voz possessiva ecoou por trás dela, fazendo Letícia Silveira congelar na porta. O segurança fechou a porta, cortando qualquer esperança de saída.

"Você não deveria me tratar assim, nós só podemos ser irmãos, você sabe, eu não tenho mais os mesmos sentimentos por você."

Os talheres caíram no chão, mas Sérgio Pereira não se aborreceu. Em vez disso, mudou a posição da garota, fazendo-a ficar de frente para si, encontrando-se com seus olhos brilhantes, como se fossem estrelas cintilantes. Sérgio Pereira levantou ligeiramente a cabeça e disse: "E se... eu tiver?"

"Ser a mulher do irmão, não é bom?"

"O que você quiser, eu posso te dar."

"Ao lado do irmão, você pode ter todos os privilégios."

"Incluindo..."