Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 870

Sérgio Pereira perguntou: "Ela deve acordar quando, mais ou menos?"

"Agora você se preocupa com ela? Não conseguia tirá-la da cabeça, mas quando a mandou embora, por que não pensou no dia de hoje? Olha só o que você fez, desculpe a franqueza, mas não é muito diferente de um animal. Com a sua posição e status, que mulher você não poderia ter? Por que insistir em forçar uma garota? Onde você coloca a Helena nisso tudo?"

Alexandre Oliveira ficava cada vez mais irritado. Ele estava pensando do ponto de vista de um médico para uma paciente, especialmente porque essa garota era como uma irmã que ele viu crescer. Como ele poderia ser tão cruel a ponto de levá-la a essa situação? "Sérgio Pereira, mesmo que você queira uma mulher, você pode ter qualquer uma, só não continue insistindo nessa garota", disse ele.

...

Na escuridão da noite, a garota na cama estava pálida como a morte, respirando fracamente com bandagens evidentes nos pulsos. Se não fosse pela ausência de um monitor cardíaco ao lado, ela poderia ser confundida com uma morta.

O homem ao lado da cama observava-a intensamente, com um olhar complexo.

Ele se lembrou dela, antes do incidente, perdendo o controle de suas emoções diante dele. Sérgio Pereira viu um desdém nela que nunca tinha visto antes.

Sua Letícia nunca agiria assim...

Nesse momento, Luan apareceu, caminhando até a sala sem ousar olhar demais para a garota na cama, e relatou: "As coisas já estão quase resolvidas."

Sérgio Pereira perguntou: "Quanto tempo mais?"

"A equipe do hospital já notou algo estranho. A Sra. Rodrigues, mesmo após um transplante de rim e continuando o tratamento, apresentou rejeição. Segundo os cálculos, não deve passar de três meses."

Sérgio Pereira fez um gesto com a mão.

Luan acenou com a cabeça e se retirou.

O homem curvou seus dedos, tocando suavemente o rosto jovem da garota. "...irmão, dê a ele mais uma chance!"

Dona Diana pareceu entender o que ela queria dizer e rapidamente falou, "O senhor já foi para a empresa, ele disse para você ficar aqui se recuperando bem. Mesmo que você esteja brava com ele, não deveria brincar com sua própria vida! Que menina tola, isso deve doer tanto!"

Dona Diana realmente sentia pena dela do fundo do coração.

"Vamos tentar comer um pouco de canja! O senhor me pediu para cuidar bem de você. O que você quiser dizer, pode esperar até se sentir melhor."

Os olhos de Letícia Silveira se encheram de lágrimas imediatamente.

Dona Diana a alimentava com a canja, colherada por colherada.

"Na noite passada, o senhor soube que você não estava confortável no hospital, então te trouxe para casa e ficou ao seu lado a noite toda. Só foi embora quando amanheceu..."