Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 89

Luan a encontrou ali, estacionando o carro ao seu lado com precisão. Letícia Silveira, ao ver a janela abaixar, revelou o rosto da pessoa dentro do carro. "Senhorita Letícia, quer uma carona? Eu posso te levar para casa. Já está tarde, não é seguro para você andar sozinha por aí. Da Mansão DurMinante é uma hora de caminhada até os bairros centrais."

As lágrimas em seu rosto já estavam secas, e a secura as tornava doloridas. Letícia Silveira pensou por um tempo e, sem dizer uma palavra, sentou-se no assento do passageiro, afivelando o cinto de segurança. "Você pode me levar até a casa de Marcos Rodrigues?"

Luan viu que o Bluetooth do carro ainda estava piscando em azul, indicando que a chamada ainda não havia terminado. Tudo que Letícia Silveira falou provavelmente havia sido ouvido pelo Presidente Sérgio.

Com tranquilidade, Luan disse, "Senhorita Letícia, você deveria ouvir o Presidente Sérgio e evitar ter muito contato com Marcos Rodrigues. O Presidente Sérgio mandou gente te procurar o dia todo. Além dos seus estudos, você deve entender o zelo do Presidente Sérgio por você. Ele faz tudo isso pensando no seu bem."

Letícia Silveira respirou fundo, murmurando baixinho, "Eu tenho minha própria capacidade de julgar. Marcos Rodrigues não é uma má pessoa. Eu realmente não entendo porquê ele o detesta tanto. Mesmo que eu não namore com Marcos Rodrigues, pelo menos temos uma amizade normal. Ele simplesmente se mete demais."

"Assistente Luan, você pode me levar de volta para Baía das Areias? Eu quero ir para casa."

Sérgio Pereira estava irritado por ela estar em contato com Marcos Rodrigues?

Quem saberia o verdadeiro motivo da sua irritação?

Porquê ele teria o direito de ficar irritado? A pessoa que deveria estar irritada era ela!

Helena Rocha! Se ele se importava tanto com Helena Rocha, por que simplesmente não a deixava morar na Mansão DurMinante? Por que descontar nela?

Luan hesitou, sem saber como responder, quando a voz de Sérgio Pereira soou no carro, "Traga ela de volta."

Imediatamente, Luan respondeu: "Sim, Presidente Sérgio."

Luan falou: "Senhorita Letícia, o Presidente Sérgio cuidou de você por mais de dez anos. Desde que você tinha quatro ou cinco anos, ele te manteve por perto, observando você crescer. Se o Presidente Sérgio ouvir o que você acabou de dizer, ele ficará magoado."

"Se você soubesse de tudo que ele passou para te sustentar antes de voltar para a família Pereira, você não estaria desafiando e nem diria nada contra ele Presidente Sérgio."

Em uma frase, Letícia Silveira se encontrava sem defesa, recordando tudo que havia feito por ela nos últimos onze ou doze anos, ela ficou sem palavras.

Por fim, com movimentos lentos, ela saiu do carro e entrou na Mansão DurMinante, ficando diante de Sérgio Pereira. Letícia Silveira baixou a cabeça, sem ousar olhar para ele. Depois de um longo silêncio e uma luta interna, ela encontrou coragem para dizer, "O que eu disse antes foi no calor do momento, me desculpe, irmão."

Sérgio Pereira segurava na carteira rosa dela, a colocando em seu campo de visão, com um tom de voz profundo, sem proferir nenhuma palavra de repreensão, "Vá descansar. Amanhã te levo para a escola, irmã."

Letícia Silveira não queria aceitar, mas ainda assim fez a escolha de receber, "Obrigada, irmão."