Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 896

Letícia Silveira mal conseguia esconder sua aversão, "Eu não quero atender."

Ao perceber o olhar da Sra. Goulart, Letícia Silveira entendeu que aquela era uma chamada que não podia recusar.

Relutantemente, ela pegou o telefone, enquanto a Sra. Goulart esboçava um sorriso nos lábios, dizendo carinhosamente, "Descanse logo." Após falar, a Sra. Goulart desceu as escadas, voltando para seu próprio quarto.

Letícia Silveira fechou a porta e, com um tom de voz impaciente, falou com o homem do outro lado da linha, "O que você quer?"

Era dez e meia da noite no Brasil, o que significava que, no fuso horário dele, deveria ser por volta do meio-dia, uma diferença de quase dez horas.

"O irmão só queria saber, o que a Letícia está fazendo?"

Letícia Silveira: "Eu vou descansar, qualquer coisa, a gente fala amanhã."

Sérgio Pereira: "O filme que você foi ver hoje era bom?"

Letícia Silveira estava prestes a desligar, mas parou, seu coração deu um salto, e ela perguntou com certo aborrecimento, "Você mandou alguém me seguir?"

Sérgio Pereira: "O irmão só está protegendo a sua segurança."

Letícia Silveira franzia a testa, "Não venha com esse papo bonito."

Ela sabia do forte desejo de Sérgio Pereira de controlar, mas nunca imaginou que isso implicaria em ser monitorada a todo momento. Helena Rocha, em sua vida passada, foi a pessoa mais protegida, com Sérgio Pereira enviando inúmeros seguranças para segui-la constantemente, como se temesse que ela fugisse ou fosse maltratada, não permitindo que ninguém sequer tocasse um dedo nela. Letícia Silveira, que uma vez invejou Helena Rocha por receber um tratamento especial de Sérgio Pereira, agora só sentia arrepios com suas ações.

Letícia Silveira foi até a janela do chão ao teto e puxou as cortinas firmemente, sem deixar passar um feixe de luz.

Naquele momento, Sérgio Pereira, ainda no exterior, observava a tela. A garota, vestindo um longo vestido e com uma expressão irritada no rosto, fechava as cortinas, e sua silhueta desaparecia. Mesmo sem conseguir ver claramente a expressão da garota, Sérgio Pereira podia imaginar cada uma de suas feições.

"Letícia, não sente saudades do irmão?"

"Eu sinto falta é de paz, para de me ligar."