Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 906

na antiga residência da família Laranjeira.

Após uma noite em claro, no quarto, a Sra. Goulart segurava um frasco de iodo, cuidadosamente tratando o ferimento na perna da menina. Letícia Silveira, deitada na cama, adormecida, sentiu a dor e murmurou baixinho, mas logo voltou a adormecer profundamente.

Após terminar o tratamento, a Sra. Goulart saiu do quarto o mais silenciosamente possível.

Ao sair do quarto, a Sra. Goulart perguntou: "Jaime ainda não voltou?"

Ela segurava seu peito inquieto, "Meu coração está sempre apreensivo. Enviei-lhe uma mensagem, e ele já deveria estar de volta. Também não consigo ligar para ele, onde mais ele poderia estar?"

Dona Diana, com cautela, sugeriu, "Talvez devêssemos perguntar à Senhorita Letícia. Apesar da rebeldia do jovem senhor, ele ainda ouve a Senhorita Letícia."

A Sra. Goulart, com um olhar preocupado, balançou a cabeça. "Letícia voltou para casa ontem à noite muito perturbada, provavelmente só agora conseguiu adormecer profundamente. Certamente algo aconteceu com ela, caso contrário, não permaneceria trancada no quarto. Deixe-a descansar um pouco mais, ela falará quando acordar. Quanto ao Jaime, tente entrar em contato com aquela pessoa, talvez ele saiba de algo."

A pessoa a que a Sra. Goulart se referia não poderia ser outra senão Benedito Goulart.

Era evidente o quanto a senhora desprezava as ações de seu marido; caso contrário, nem mesmo o nome dele ela gostaria de mencionar.

Lá embaixo.

A Sra. Goulart ainda aguardava notícias de Jaime Goulart, quando Dona Diana se aproximou com uma expressão de preocupação, "Liguei, a secretária do senhor disse que ele ainda está em uma reunião, e que provavelmente vai demorar mais duas horas."

A Sra. Goulart, com um gesto de desânimo, acenou com a mão, "Deixa pra lá, ele nunca foi de confiar. Vamos esperar mais um pouco."

Nesse momento, Letícia Silveira, que havia dormido apenas por um curto período, começou a ter pesadelos intermitentes...

Ela sonhava que todas as pessoas ao seu redor a abandonavam, tudo o que ela podia ver ou tocar transformava-se em cinzas.

No sonho, ela não conseguia ver os rostos dessas pessoas, mas suas silhuetas eram incrivelmente familiares. Letícia Silveira corria desesperadamente atrás delas, mas por mais que tentasse, elas não paravam, desaparecendo no horizonte branco e vazio...

"Não, não me deixem sozinha..."

"Para onde vocês estão indo?"

Letícia Silveira gritava e chorava, mas todos já haviam desaparecido.