Perseguida pelo Amor não Correspondido: O Renascer da Letícia romance Capítulo 95

"O que você está fazendo, me solte."

"Me solte."

Um homem estranho, exalando um odor de álcool que cheirava mal, irrompeu para dentro, e Letícia Silveira foi derrubada no chão. O homem continuava a rasgar as roupas dela, "Moçinha, estou de olho em você há muito tempo, está precisando de dinheiro, não é?"

"Deixe o tio dar uma olhada, só um toque, e o tio vai te dar muito, muito dinheiro."

Letícia Silveira lutava, "Se você me tocar, meu irmão não vai te deixar em paz quando voltar."

O homem estranho sorria obscenamente, seus olhos cheios de ganância, "Pare de fingir, estou observando você há tanto tempo. Seu irmão dirige um carro de luxo, ele já não se importa mais com você. Se ele se importasse, por que não te levou embora depois de ganhar dinheiro? Ou será que... você já está sendo mantida pelo seu 'irmãozinho querido'?"

"Quem sabe quantas vezes você já foi usada assim. Com sua idade, eu já nem sei quantas vezes dormi com alguém! Vamos lá!"

"Uma pele macia e suave como a sua, é a minha primeira vez!"

'Rasgando', a camiseta fina de Letícia Silveira foi diretamente rasgada, expondo sua pele clara, "Seu desgraçado, me solte!"

Quando o homem se aproximou para beijar ela, Letícia Silveira agarrou um banquinho ao lado e o bateu na cabeça do homem com força. Um grito agudo ecoou, e sangue vermelho começou a escorrer. O homem a olhou furiosamente, "Sua maldita, ainda tenta me bater."

De repente, ele agarrou o cabelo de Letícia Silveira e a bateu com força contra o chão. Um som surdo e Letícia Silveira imediatamente mergulhou na escuridão, um zumbido apareceu em seus ouvidos, mas a dor a trouxe de volta à consciência. Ao vê-lo se aproximar, Letícia Silveira mordeu forte no ombro dele. Um grito terrível cortou o ar, e ela chutou o homem mais velho para longe de seu corpo. Então, rapidamente pegou o banquinho de madeira novamente, mirando em partes do corpo que eram letais, mas não fatalmente rápidas.

Bateu no estômago dele com toda a força, e quando ele estava com tanta dor que não conseguia gritar, ela mirou na cabeça dele. Letícia Silveira usou toda a força que tinha, e só quando ele finalmente desmaiou, ela parou de bater. Ela sabia que aquele homem não morreria facilmente.

Letícia Silveira respirava com dificuldade, olhando para a pessoa no chão, limpou o cabelo grudado no rosto, largou o banquinho e calmamente voltou para o quarto. Pegou na mochila, as roupas, livros, tudo o que precisava levar, incluindo a caixa de ferro escondida ao lado da cama, e saiu sem hesitar daquele quarto.

Andando cada vez mais rápido, Letícia Silveira entrou num beco silencioso, limpando as lágrimas que escorriam.