Perseguir a minha ex-mulher não é fácil romance Capítulo 1036

O dedo mínimo da mão esquerda estava agora apoiado no chão, como se não tivesse ossos para sustentá-lo. Uma dor dilacerante irradiava de seu dedinho quebrado. Ela estava com tanta dor que sua consciência estava começando a desaparecer.

Por mais que tentasse, não conseguia lembrar quem era a pessoa que se recusou a ajudá-la, mesmo quando estava sendo enviada para o hospital. Apenas conseguia se lembrar das palavras que Joshua disse à líder das enfermeiras ontem, quando ela foi retirada da Vila da Baía Azul em uma maca. “Cuide das suas feridas quando estiver no hospital. As mãos dela são muito bonitas, seria uma pena se tivessem cicatrizes”.

Luna fechou os olhos, o olhar sinistro de Fiona flutuando diante de seus olhos quando Joshua disse essas palavras.

Ela riu amargamente. Ela já estava nessa condição e Fiona ainda sentiria ciúmes dela apenas por essa única frase que saiu da boca de Joshua?

A forte dor a impediu de refletir sobre o assunto por muito tempo. A dor era tudo o que preenchia sua mente. Muita dor. Ninguém cuidou dela, ninguém fez um curativo em seu ferimento. Cada vaso sanguíneo quebrado naquele dedo clamava e protestava, a dor era violenta e intensa. Ela estava com febre alta.

Só depois do almoço duas enfermeiras vieram com remédios e depois, lavaram seu rosto com água fria.

"Acorde! Alguém está aqui para ver você!”.

Depois de curar o ferimento com uma simples camada de gaze, Luna foi arrastada de sua enfermaria para uma sala de visitas que parecia a de uma prisão. A última vez que esteve naquela sala, ela era uma das visitas. No entanto, agora, ela era a doente internada.

Sentada atrás da grade de ferro, Luna ergueu os olhos para a mulher que estava sentada a sua frente. "É você?".

A mulher curvou os lábios em um sorriso, colocou o cabelo atrás das orelhas graciosamente, ergueu levemente os lábios pintados de vermelho e disse: “Claro que sou eu, querida irmã”.

Luna olhou para Aura. “O que veio me dizer?”.

“Eu só queria te contar…”. Aura ergueu os lábios e riu levemente. “Você nunca poderá me vencer”. Ela abaixou a cabeça elegantemente e brincou com as unhas incrustadas de diamantes. “Seis anos atrás, não conseguiu me vencer, e agora, seis anos depois, ainda não conseguirá me vencer”.

A voz de Aura estava fria como uma rajada de ar gelado de inverno. “Você está em um hospital psiquiátrico, tão infeliz quanto eu naquela época. Não…".

Seu olhar pousou no dedo mínimo de Luna. “Na verdade, está pior do que eu”. Ela ergueu os lábios. “Mesmo que Joshua a ame e a proteja, e daí? Foi ele quem a internou aqui”.