Perseguir a minha ex-mulher não é fácil romance Capítulo 261

Alice revirou os olhos. O que havia para se sentir realizada ao fazer o café da manhã?

Alice estava prestes a retrucar, mas percebeu a maneira como Joshua olhava para Luna. Sinais de alarme soaram em sua cabeça. Luna devia ter dito aquilo de propósito!

Alice sorriu: “Eu costumava pensar assim. Embora seja uma ação pequena, fazer o café da manhã para minha família me dava a maior sensação de realização de todos os tempos”, ela soltou um suspiro antes de continuar, com ar melancólico: “Infelizmente… descobri que não poderia nem proteger as pessoas que amo. Eu era um fracasso. Desde então, não importa o que eu faça, não consigo mais me sentir realizada.”

Ao ouvir essas palavras, Joshua voltou sua atenção para ela. Alice estava certa. Joshua sabia que não podia nem começar a imaginar o que Alice havia passado nesses seis anos separados.

Embora ela tivesse mudado e não fosse mais a mulher por quem ele se apaixonou, Joshua sentiu que não deveria ter duvidado dela, muito menos enganado pelas palavras de outra mulher, mesmo que apenas por uma fração de segundo.

Joshua suspirou e olhou para Alice. “Está tudo no passado agora.” Ele decidiu que não importava o que custasse, ele a ajudaria a recuperar seu antigo eu.

Joshua largou os talheres e se levantou: "Vamos embora."

Seu olhar terno fez Alice se sentir triunfante. Ela agarrou o braço dele e apoiou a cabeça em seu ombro. “Devo ir primeiro ao departamento de Recursos Humanos?”

Joshua deu a ela um sorriso gentil. "Sim, eu vou te levar lá." Com isso, os dois se viraram e foram embora.

Antes de sair pela porta, porém, Joshua se virou e olhou para Luna. "Quero vê-la no meu escritório às dez da manhã."

“Tudo bem se você não quiser me contar.”

“Não, eu não me importo”, Theo soltou uma risada tensa. “Você se lembra da pintura que Alice tentou acusar você de arruinar? Bem, essa pintura se chama ‘A Garota com a Pipa’, e foi baseada em uma cena que encontrei há muito tempo quando passei por uma escola. A menina estava usando um vestido branco e perseguindo uma pipa. Ela estava tão linda sob o sol que fiquei hipnotizado e pintei a cena assim que cheguei em casa. No entanto, quando tentei rastrear a garota, não consegui mais encontrá-la.”

Ele continuou: “Muitos anos depois, essa pintura se tornou minha obra de arte mais conhecida. Quanto mais atenção ganhava, mais eu queria encontrar essa garota e agradecê-la pessoalmente. Enfim, há cinco anos, consegui descobrir o nome dela. Era Luna Gibson.”

Assim que Theo terminou sua frase, a colher na mão de Luna caiu e bateu contra a borda de sua tigela. Ela congelou por um momento antes de pegar a colher às pressas e lançar um olhar nervoso para Theo. “Tem certeza que é ela?”

“Sim, tenho certeza”, Theo deu um pequeno bocejo e olhou nos olhos de Luna. “No entanto, quando voltei à Cidade de Banyan há cinco anos para localizá-la, descobri que ela estava morta há um ano.”