Por favor, Seja Minha? romance Capítulo 17

- Sr John! - A voz surpresa de Charles veio, e segurando o recibo e o remédio na mão, ele caminhou rapidamente em nossa direção sorrindo.

- Charles! - Sr. John cumprimento o homem, e Elisa olhou para os dois, sem entender como eles se conheciam.

Eu sinto que meu cérebro não é suficiente, por que Charles conhecia esse senhor?

- Senhor, quando você veio para Nova York? Por que você não foi para a casa de repouso? - Charles perguntou.

- Prefiro ficar na residência da família, não gosto muito de hospitais! - John respondeu suavemente. - É Charles, parece que Elisa não sabe quem sou eu, por favor, me apresente a ela! - Ele falou, e imediatamente, Charles começou as apresentações.

- Senhorita, esse senhor na sua frente, é John Fishcer, avô de Robert, e sogro da Madame Fischer. - Ele respondeu, e Elisa ficou surpresa, ela não sabia que esteve tão perto de alguém da família Fischer, a não ser, a madame.

Depois de voltar a si, ela rapidamente respondeu: - Senhor Fischer, é você! Me desculpe, eu fui muito rude. - E John mostrou um sorriso amoroso.

- Então, quando você pegou meu cartão de visita, nem olhou meu nome? Você até disse que queria me convidar para jantar, parece que você estava me persuadindo. - O tom do homem era como de uma criança, o que deixou Elisa um pouco envergonhada.

- Eu realmente não li, mas nunca pensei em deixar de pagar a conta. - Ela respondeu.

- Acho bom que seja isso mesmo, mas não se preocupe com isso agora, vamos voltar para a vila e você pode me convidar em uma outra ocasição. - John Fischer respondeu segurando a mão da sua neta, e em seguida, a guiando para fora do hospital.

Elisa o seguiu até o carro estacionado na beira da estrada, apesar de estar nervosa com a presença dele, felizmente, ele não perguntou nada durante o caminho, e também, não perguntou como ela se machucou, e isso a deixou um pouco aliviada.

Casa de repouso.

Neste dia, Robert está cooperando com o tratamento de Bai, eles finalmente chegaram à conclusão de que um vídeo de dez minutos pode durar no máximo meio dia.

Quando Robert não tinha dores de cabeça, ele era como uma pessoa normal, e Bai até mesmo tentou outros tipos de áudio para a terapia, mas não funcionava, tinha que ser aquele, e ela até tentou contratar algum profissional para ver se era por conta das ondas, ou a forma como foi feito o aúdio, e quando Robert ouviu o que ela estava tentando fazer, imediatamente, um pensamento passou por sua cabeça, a voz de Elisa também tinha um efeito terapêutico sobre ele.

Mas, ele não disse nada para a médica, por que mesmo que a voz dela fosse igual e tivesse o mesmo efeito, ele não queria deixar a mulher ajudar em seu tratamento, e pensando no nervoso que ela o fez passar na noite passada, Robert estava decidido que não queria mais fingir, ele iria acordar na frente dela. Ele não queria passar um dia com aquela mulher.

Antes das oito horas, Charles saiu para buscar ela, mas agora, era quase meia noite, e nenhum dos dois havia voltado, e isso o deixou inquieto, afinal, Charles se esqueceu para quem ele trabalhava?

De repente, ele ouviu uma confusão de passos do lado de fora, e depois de algum tempo, a porta do quarto foi aberta.

- Senhorita Bai, eu pedi que Charles trouxesse de volta os exames médicos de Elisa, poderia ver se existe algum problema que o médico do hospital não viu? Além disso, você acha que é necessário ela realizar outros exames? se for, você pode providenciar, por favor? - Robert franziu a testa quando ouviu essa voz, era a voz do seu avô, o que ele estava fazendo aqui, tão longe de casa?

- Eu gostaria muito que você acordasse e cuidasse daquela menina, ela precisa de alguém por ela. - O Senhor falou, e Charles e Bai se entreolharam, e o mesmo pensamento passou por suas cabeças no mesmo tempo, não, Robert não faria isso e muito menos, se importaria com a jovem Elisa, ele era ruim de coração e apenas pensava em si mesmo.

John apenas olhou para o neto, e em seguida, Elisa entrou no quarto e sentiu os olhares sobre si. - Elisa, você dorme com Robert a noite? - Ele perguntou para ela, que assentiu com a cabeça, mas logo se arrependeu disso.

- Senhor, um jovem é muito atencioso e gosta de ler histórias de ninar para Robert, e com isso, ele não fica sozinho no quarto, e pode sentir alguém falando com ele. - A doutora explicou ao chefe.

- Você é uma boa pessoa, Elisa! - John falou segurando a mão da neta. - Mas, querida, Robert ainda não concordou, então, não faz sentindo se você ficar ao seu lado ou não. - E a doutora apenas pensou conseguir a mesma, como não faz diferença? Foi por causa desta aproximação que Robert acordou alguns dias. - Você está ferido agora e precisa descansar bem. Embora este seja o quarto de Robert, não deixa de ser uma enfermaria, e como você pode viver em uma enfermaria? Por favor, Charles ou Bai, mande alguém preparar um quarto separado para Elisa.

- Sim senhor, vou mandar providenciar agora mesmo. - Charles respondeu imediatamente, e a doutora apenas olhou para Robert que estava na cama parado, sem se mexer, eles sabiam que seu chefe estava ouvindo cada palavra que seu avô falava.

No passado, quando seu avô o vinha ver, ele não se sentava ao lado da cama do neto por várias seguidas, e sempre horas vinha e dava uma aparência superficial, nada de se aproximar.

Em menos de quinze minutos, Charles voltou e relatou que o quarto estava pronto, e John sorriu em forma de agradecimento.

- Querida, está ficando tarde, tenha um bom descanso. - Sr Fischer falou a Elisa, e em seguida, deu uma sensação a todos e saiu da sala, não antes de Elisa o acompanhar para fora.