Por favor, Seja Minha? romance Capítulo 51

- Desculpe incomodá-la, Doutora Bai, não sabia que você estava em consulta, eu vou voltar mais tarde! - Elisabeth estava prestes a sair, quando a doutora a impediu.

- Eu não estou ocupada, o que você precisa comigo, Elisa? - A doutora caminhou na direção de Elisa, ignorando totalmente Robert!

Elisa? Robert franziu a testa levemente quando ouviu o nome que a doutora chamou Elisabeth.

- Quando eu cheguei aqui você me deu um remédio para a garganta, e eu queria saber, se você pode me receitar outra vez, ou algo que pudesse ajudar a proteger minha garganta?- Sim.- Bai assentiu a cabeça como se lembrasse.

- Pode deixar, eu vou prescrevê-lo mais tarde, e o remédio será entregue até amanhã de manhã, tudo bem?

- Claro, sem problema, e como faço para pagar o remédio?

- Ah, não se preocupe, será debitado na conta de Robert! - A doutora respondeu, e Robert sorriu como se pensasse, essa mulher está gastando meu dinheiro de novo.

- Não, mas eu queria pagar separado, tem como? Não quero que misture minhas coisas com a de Robert.- Elisabeth negou a cabeça repetidamente, e a doutora olhou para Robert que ficou em silêncio, com um olhar de que isso não tinha nada haver com ele.

Bai percebeu imediatamente que a atmosfera entre os dois não estava certa, e quando o chefe estava em coma, ela não agia de tal maneira.

- Então, vamos fazer o seguinte, eu vou encomendar o remédio junto com o pedido de Robert, mas quando o remédio for entregue, vou deixar anotado o preço do remédio nele, e você pode pagar diretamente a mim, pode ser? - A doutora sugeriu como alternativa, e Elisa se sentiu grata por isso.

- Obrigada.- Elisa disse suavemente.

- Imagina, e Elisa, eu acabei de examinar o Sr Fisher, você pode ajudá-lo a voltar para o quarto?

- Não! - Robert recusou friamente, e depois, ele apertou o botão na cadeira de rodas, que andou apenas dois passos antes da bateria acabar, e Robert suspirar frustrado com isso. - Peça para Charles vir aqui.- Robert pediu a Bai, e já havia uma pitada de advertência em seus olhos.

Mas, a doutora não percebeu e brincou com ele. - Por quê? Não é muito longe até o seu quarto. Você tem medo de cansar sua pequena esposa?- Os olhos de Robert estavam ligeiramente escuros e ele queria matar sua amiga médica.

- Elisa, desculpe incomodá-la.- Bai mostrou um sorriso gentil para Elisabeth.

- Sem problemas.- Elisabeth respondeu suavemente, empurrando Robert para fora.

Bai observou as costas dos dois saindo e ergueu o café ao lado dele de bom humor, ela sabia que seu chefe estava querendo matar ela, mas essa cena era absolutamente maravilhosa!

Elisabeth levou Robert de volta para seu quarto, e no caminho, não encontrou Charles ou outra pessoa por perto, então, sobrou para ela oferecer ajuda a aquele homem terrivelmente cruel.

- Você gostaria de ajuda para subir na cama?- Elisabeth perguntou educadamente.

- E depois de me colocar na cama? Você vai ficar e dormir comigo?- Robert perguntou retoricamente.

- O que você quer dizer?- Elisabeth perguntou de volta enquanto continha sua raiva.

- Não se faça de boba, por favor! - Ele respondeu revirando os olhos,

- Você suspeita que eu não quero me divorciar de você? Ou que eu quero ficar com você? - Ela retrucou, e ele a encarou, afinal, quando ele estava em coma, ela não se lembrava do que fez com ele?

- O que você fez, você ainda precisa que eu te lembre?- Ele perguntou, e ela ficou quieta pensando em como responder essa acusação. - Você até fez teste para saber sua ovulação!

Ela se virou e respirou fundo algumas vezes para suprimir a raiva em seu coração, mas palavras de Robert eram como despi-la em público, ele estava em sua frente segurando um garfo e uma faca, e a cortando impiedosamente a auto-estima dela pouco a pouco.

Suas explicações ainda não foram ditas e todas parecem tão pálidas, além disso, como ele já tinha essa ideia, seria inútil para ela explicar mais alguma coisa!

- Sr. Robert, não se preocupe, terminarei nosso casamento o mais rápido possível.- Ela respondeu.

- Será mesmo? Ou quanto tempo você pensa em me enrolar?

- Hoje eu não estou tão livre, mas não se preocupe, assim que eu terminar minhas atividades, não vou esperar por mais nenhum dia! - Ela respondeu não querendo dar muita explicação para ele, afinal, ela não se importava com o que Robert pensava, e mesmo que ele realmente pense que ela está procrastinando e relutante em se divorciar, isso não importa.

O que ele pensa é problema dele!

Elisabeth apenas se virou e saiu, porque naquele quarto, ela não queria mais ficar por nenhum segundo!

Assim que ela abriu a porta, ela de repente lembrou de algo e se virou para olhar para Robert.

- O cartão que a Sra. Fisher me deu, eu transferi os 17.000 dólares, então, não devo mais nada!

Depois de dizer isso, ela fechou a porta, e Robert encarou a porta fechada e suspirou fundo irritado com tudo isso, e também ficou ansioso, afinal, ela estava tentando negociar com ele?

E como ela poderia estar ocupada, afinal, ela é apenas uma estudante?

Elisabeth se trancou em seu quarto nos últimos dias, e o avô sabia que ela estava ocupada e não a incomodou, e de acordo com seu plano, ela cumpriu a quantidade de tarefas de um mês e enviou todas.

O Sr. Fisher estava sentado na sala de estar quando ouviu passos, imediatamente ergueu os olhos.

- Elisa, você terminou?- O avô perguntou animado de vê-la depois de tanto tempo.

- Sim, eu acabei de terminar! O que o senhor acha de sairmos para passear? - Ela sugeriu.

- Ok! Vamos, vamos agora!- O avô estava animado como uma criança, e Elisabeth o apoiou e saiu.

- Espere, Elisa, você vai sair assim? E as coisas que o vovô comprou para você da última vez? Essas roupas, bolsas, joias, por que você não as usa? Você tem que usar essas coisas depois de comprá-las. Se você não não usá-los, isso não significa que foi desperdiçado?- Elisabeth não se atreveu a dizer que havia devolvido essas coisas a Robert.

Ela não poderia deixar o avô saber, caso contrário, é como enfiar uma faca nas costas de Robert, e ela sabia que ele já a odiava com toda a força!

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