POR TE AMAR ASSIM CAPÍTULO 32 - A VIAGEM

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A semana foi atribulada para Sofia e Celso, era semana de vacinação de gado e eles gostavam de ficar por perto. Ela dividia o tempo entre a fazenda e a loja, ele entre a fazenda e o consultório, mas ficavam pensando um no outro, na sexta feira pela manhã ele sem mais resistir telefonou para ela.

__ Celso? __ Sofia atendeu com o coração acelerado.

__ Tudo bem com você? __ Celso sentia a respiração ficar difícil.

__ Tudo, e você?

__ Também! __ não sabia o que dizer __ Terminou a vacinação? A minha terminou ontem!

__ A minha também!

__ Pensei em sairmos logo depois do almoço, está bom pra você?

__ Está, minha mãe já havia combinado com a sua!

__ Ah, não sabia, então desculpe ter ligado por isso!

__ Gostei que tenha ligado! __ falou baixinho, iria seguir o conselho e Nelson, só precisava criar coragem.

__ Gostou? __ seu coração deu uma pirueta.

__ Gostei, passei a semana inteira com aquela cena da cozinha na cabeça, meu corpo incendeia cada vez que lembro! Ainda posso sentir suas mãos e sua boca! __ sentiu a respiração ficando difícil __ Quero mais, muito mais, preciso ter você em mim senão vou acabar pegando fogo!

__ Sofia, pare com isso! __ pediu sentindo-se em chamas, seu corpo latejando de desejo, mas não queria que ela parasse.

__ Só vou parar quando você me pegar de novo, sem latido de Pepe, sem gritos de minha mãe e principalmente, sem cafeteira ligada! __ sentia-se incentivada, ouvira o tom de voz dele, sua respiração alterada, queria deixá-lo louco de desejo __ quero você inteiro, sem nada nos separando, nada, só nós dois...

__ Quer me deixar louco, não é? __ murmurou cheio de desejo e lembrou-se de Nelson, ele a ensinara direitinho.

__ Eu enlouqueço quando estou em seus braços, sentindo seu corpo! Te quero tanto!

__ Ah, Sofia... __ a imaginou com aquele vestido, era deliciosa __ aquele seu vestido...

__ Vou viajar com ele, sentada ao seu lado __ provocou __ poderá escorregar a mão em minhas pernas e erguê-lo, como fez aquele dia!

__ Pare com isso, Sofia, sabe o que está fazendo comigo, pare! __ pediu agoniado, queria desesperadamente aquela mulher.

__ Paro de falar e vou começar a fazer, me aguarde! __ ela riu e desligou o telefone.

Sofia satisfeita lembrou-se de Nelson, ele já lhe dissera que ia averiguar, se como pedido do prêmio da aposta pedira pra ela ir ao ataque é porque tinha chance, se ele soubesse que não tinha não a mandaria seduzir e ser feliz, não faria isso com ela, se Nelson falara em quebrar resistência era exatamente isso que faria, iria deixá-lo completamente acessível, ela confiava cegamente em Nelson, então não perderia tempo com se, porquê, talvez, e iria a fundo! Sem medo de ser feliz! Agora tivera a prova de que realmente teria a chance, ele a desejava muito, ouvira a respiração e a voz dele.

Celso olhou sua mala sobre a cama, sentia-se trêmulo, o corpo querendo absurdamente estar com Sofia, queria aquela mulher, naquele momento descobriu que não se importava mais com o fato dela ter sido de Nelson, fôra dele, mas seria sua e encontraria uma maneira de prendê-la para sempre, não a deixaria partir, não iria deixá-la sair de sua vida novamente, custasse o que custasse! Iria liberar de vez todo o desejo que sentia, satisfazer aquele corpo febril, aquela lavareda em forma de mulher.

Celso estacionou a camionete em frente à casa de Sofia, logo viu um empregado trazendo as malas, desceu para guardá-las, ao sentar olhou a mãe, que passara para o banco de trás quando desceu para cumprimentar Rafaela e Sofia, sentiu-se trêmulo ao vê-la se sentando ao seu lado, a safada realmente estava com o bendito vestido, sorriu insinuante pra ele.

__ Não quer vir aqui na frente, tia Marília?

__ Não, querida! Prefiro vir aqui, assim fica mais fácil pra eu e sua mãe colocarmos a conversa em dia!

__ Ah...

__ Colocaram os cintos? __ Celso sorriu olhando-as pelo retrovisor.

__ Colocamos!

me ajudar? __ Sofia pediu inocentemente, colocando a bolsa e o chapéu do lado da porta, ficando próxima dele.

Ele respirou profundamente olhando-a, ela, com a cara mais safada do mundo, sorriu.

__ Ajudo!

Celso terminou de ajeitar e deu partida, aquela seria uma longa viagem, ela na frente provocando e as mães no banco

Rafaela conversavam animadas sobre tudo, os dois iam calados, a certa altura da estrada Sofia ergueu um pouco o vestido, ele percebendo olhou-a

__ Homenagem ao posto de combustível! __ ela riu.

A cada posto que passava ela erguia mais um pouco, até que as penas ficaram toda à mostra, então tranqüila começou a balançá-las lentamente, abrindo e fechando, ele tentava não olhar mas aquilo despertava seu desejo de um

__ Estamos perto? __ Rafaela perguntou.

__ Pelo que Leonora explicou, estamos quase chegando! __ Celso

__ Estou ansiosa! __ Marília exclamou.

__ Eu também! __ Sofia falou passando as mãos nas próprias coxas.

me atrapalhando! __ Celso falou baixinho, não conseguia prestar a atenção

Estou? __ sorriu olhando-o e colocou a mão sobre a perna dele, acariciando-a, sentiu que ele se contraiu e prendeu

poderia parar no próximo posto? Eu e Rafaela queremos ir ao banheiro! __ Marília pediu fingindo não ter percebido o que estava acontecendo nos bancos

__ Claro, mãe!

ele estacionou, puxou o vestido dela, cobrindo-lhe as

Você não vem, filha? __ Rafaela convidou embora soubesse que a filha não

__ Não, mãe!

__ E você, filho?

Também não, mas vou descer e ficar por aqui mesmo, esticar o

desceu, deixou a porta aberta e deu alguns passos ficando algum tempo olhando o movimento, seu corpo estava tenso e dolorido, culpa de Sofia, virou-se olhando-a e se assustou, olhou para os lados, não havia ninguém, ela sentara-se na beira da poltrona e erguera o vestido deixando as pernas abertas, sorriu pra ele, que aproximou-se

de me atiçar! __

Não estou atiçando, estou com calor! __ respondeu

muito bem que está