Resumo de CAPÍTULO 1 - A VIDA É BOA, MAS... – POR TE AMAR ASSIM por Ivê Mariá
Em CAPÍTULO 1 - A VIDA É BOA, MAS..., um capítulo marcante do aclamado romance de Romance POR TE AMAR ASSIM, escrito por Ivê Mariá, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de POR TE AMAR ASSIM.
A Fazenda Negrão era uma das mais prósperas daquela região, a casa grande e bem arejada, uma ampla varanda emendava a frente e uma das laterais, o casal proprietário sentia grande orgulho de tudo, principalmente porque Juca era um homem respeitado e admirado nas redondezas, não só pela fortuna que possuía, mas também pela personalidade forte e boa índole, naquele momento pouco antes do almoço ele estava com a esposa, na varanda, observando tranquilamente os arredores, Marília sorria tranquilamente, recostada no peito do marido, enquanto repousava as mãos no braço dele que estava enlaçando sua cintura.
__ Lá estão eles! __ Juca falou orgulhoso, os filhos se davam bem, ao pesar de serem apenas meio irmãos, Celso era fruto de seu primeiro casamento, a mãe dele fugira com outro deixando o filho com ele, e dava graças a Deus por isso, pois ela sofrera um acidente na noite da fuga e morreu junto com o amante, ele não entendia como ela poderia ter feito aquilo, porque simplesmente não pediu o divórcio, se o casamento deles foi arranjado pelos pais e tranquilamente aceito por eles? Mas logo depois estreitou amizade com uma antiga namorada e se casara com ela, sua maior felicidade.
__ O tempo passa tão rápido, veja, são dois homens! E são tão bons, se dão tão bem...
__ É... __ Juca se orgulhou __ eles são bem ajeitados também, a mulherada fica assanhada por onde eles passam...
__ Nisso saíram a você! __ ela riu.
__ Que nada mulher, sempre fui fraquinho nessas coisas! __ ele negou brincando __ nem reparava nisso, sempre fui meio avesso a mulher assanhada e oferecida!
__ Essa foi minha sorte!
__ E minha alegria! __ ele beijou rapidamente os cabelos dela __ Nelson é mais assanhado, mais extrovertido e mais intenso, gosta das aventuras.
__ Isso me preocupa, a mulher do peão está arrastando uma asinha pra ele faz tempo, já está ficando escancarado.
__ Ele não dá bola pra ela, já falei com ele e ele me garantiu que só acha engraçado as manobras dela para cerca-lo.
__ Sei bem... mas se o marido dela descobre a graça pode virar desgraça, ele é um homem violento, soube que já teve problemas com a justiça por causa de ciúmes da assanhada dele, parece que matou um homem mas alegou legítima defesa...
__ Meu Deus, vou falar novamente com ele!
__ Imagine a vergonha e o constrangimento? Nosso filho entrar em desgraça ou perder a vida e eu não poder fazer nada porque ele desonrou um lar? Mesmo que a dona do lar seja uma safada!
__ O melhor então é demitir esse homem, se a mulher é tão sem vergonha, ela pode muito bem causar problemas com outros homens da fazenda, aqui o que não falta são homens...
__ Você está certa... __ ele falou depois de pensar um pouco __ é uma pena poque ele é um homem muito honesto e trabalhador, é de confiança... talvez eu o recompense.
__ Dê um sítio pra ele, aquele que você comprou do Hermínio, fica longe daqui e será como uma recompensa, pois ele não imagina que será mandado embora por causa da esposa.
Os rapazes apearam alegremente dos cavalos e um peão levou os animais, eles entraram eufóricos pela varanda e foram sorrateiros para dentro da casa depois de cumprimentarem os pais.
__ Estavam nadando pelados na represa de novo? __ Marília bradou e os seguiu.
Juca sorrindo os olhou sumindo pela porta, ainda ouvia as vozes alegres dos filhos negando a façanha e a amada esposa os repreendendo, sabia que ela só estava corrigindo aquela arte por mera formalidade pra que eles não fossem pegos, mas ele não via nada demais, seus filhos eram dois homens muito bonitos e se alguém quisesse ver, que ficasse à vontade.
Nelson pegou a garrafa de café e os serviu, sentaram-se em volta da mesa da cozinha, a mãe já desistira de os perseguir saindo apressada para o quarto indo se arrumar, pois Celso brilhantemente a lembrou que ouvira Rafaela dizendo a ela que tinham hora marcada no salão de beleza, elas estavam empolgadas pela bodas da amiga Lucinda.
__ Salvos pelas bodas! __ Nelson falou alegremente.
__ É algo que tenho a muito custo mantido em segredo pra você, mas se der tudo certo amanhã você saberá tudo e eu serei um homem extremamente feliz!
__ Deixe estar, guardar segredos para o irmão é uma coisa muito feia!
__ Não fique chateado, é que prefiro arriscar a falar depois que tudo estiver resolvido, não sei qual seria a sua reação!
__ Então é sério? __ Nelson o olhou intrigado.
__ Não se preocupe, __ falou alegremente se levantando pra sair __ é mais de vida que de morte!
__ Mas então envolve morte? __ assustou-se.
__ Sim, nesse caso, das minhas ilusões!
__ Você sabe de algo Nica? __ Ele perguntou depois que o irmão saiu.
__ Nadica de nada!
Na Fazenda Serra Azul Rafaela saiu na varanda enorme casa com a frente em vidraças, a varanda lateral era ampla e quase ficava rente ao grande jardim que circundava toda a casa, ela amava aquele lugar, respirou profundamente e satisfeita olhando ao longe viu a filha subida na cerca branca do curral, observando os peões cuidarem na doma de um cavalo, era tão bom vê-la em casa, ela sempre vinha nos feriados prolongados e nas férias, mas quando terminasse a faculdade voltaria de vez, daí poderia ajudar a cuidar da fazenda, do frigorífico e da agropecuária, tinha gerentes competentes e dedicados, mas gostava de olhar tudo de perto e queria que a filha fizesse o mesmo, e a filha também concordava, dizia que era uma boa forma de honrar a memória do pai ao qual era muito apegada, Nilo se sentiria muito orgulhoso da filha, há dois anos ele havia morrido em decorrência um infarto e ainda sentia muito a falta dele, a morte súbita do marido a afastou um pouco de suas atividades de promotora de eventos. Entrou no carro e buzinou para que a filha a visse e viesse, iria mais uma vez insistir para que a acompanhasse à cidade, pois queria ir ao salão de beleza, iriam passar na fazenda Negrão para pegar Marília, haviam marcado hora juntas no salão, ela, Marília e Lucinda eram amigas desde que nasceram e a amizade não se desfez mesmo com o passar dos anos, à noite seria a festa de bodas de Lucinda e Emival.
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