Presa ao Mafioso(livro 1)Série: Mafiosos Impecáveis romance Capítulo 62

Aurora

Depois que Pietro saiu, decidi ajudar Joana nas plantas dela que estão todas despedaçadas.

 

__ Jô... o que houve com suas plantas? até parece que um caminhão passou por cima delas.

 

__ um caminhão eu não sei, mas um ruivo safado sim, ahhh ele não me engana com aquele rostinho bonito.

 

__ o Ethan?

 

__ ele mesmo, eu tenho certeza que foi o dito que matou minhas plantas, mas o infeliz disse que não e ainda inventou uma história que me deixou boquiaberta, eu estava pronta para cortar o pinto dele com minha tesoura de jardinagem, mas eu vi que os outros poderiam julgar a minha atitude e eu não tinha provas... a sorte dele foi essa... mas ele me paga.__ fala brava e eu sorrio.

 

__ mas então vamos logo, temos trabalho a fazer.

 

__ deveria estar lá em cima e não aqui, você não é mais empregada.

 

__ eu não gosto de ficar parada sem fazer nada, eu prefiro te ajudar oras.

 

__ você é tão boa e faz tão bem ao meu Pietro!

 

__ não vamos falar dele agora ok?

 

__ tudo bem.

 

Fizemos tudo que podíamos para salvar algumas plantas, mas o restante se perdeu, a mesma plantou várias outras e também plantou rosas, passamos a tarde toda no jardim, demos uma pequena parada para o almoço, mas logo retornamos a por a mão na massa, literalmente, porque construímos um pequeno canteiro e ficou um charme, e eu surpresa com a habilidade que a Jô tem para manusear o cimento.

 

__ desde quando você é faz tudo.

 

__ quando se é jovem de família pobre, tem que aprender a se virar.__ diz e eu percebo que ela ficou triste.

 

__ teve uma infância difícil?__ pergunto nervosa, poderia estar invadindo o espaço dela e não quero ser evasiva.

 

Ela suspira e olha longe, parece estar lembrando de algo ou alguém.

 

__ eu tinha dez anos quando perdi meus pais em um acidente de navio, os dois estavam vindo de uma missão na África e o navio onde eles estavam naufragou, desde então eu fiquei com a irmã do meu pai ... ela era péssima para mim, me odiava por nada, e fazia coisas somente para por a culpa em mim, para depois bater-me e dizer que eu mereci. Minha vida já era ruim, só piorou quando a mãe da Ariela nasceu .. a irmã da minha mãe me obrigava a cuidar da bebê... era como se eu fosse mais empregada dela do que sobrinha... eu fui crescendo e nada mudou, era sempre eu que tinha de servir, passar, cozinhar, varrer... mas aí um dia eu estava indo lavar roupa no rio, conheci Martin o meu falecido esposo.

 

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