PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO) romance Capítulo 19

ALEMÃO NARRANDO

Me deitei para dormir, e até fiz isso, eu estava com um sono um pouco leve, até porque desde que eu me transformei o dono do morro eu nunca mais tive um sono pesado, o que me torna um homem praticamente sonambulo, não porque eu ando igual um zumbi dentro de casa, mas porque eu acabei sendo que ficar atento e esperto a qualquer momento, porque logo quando eu assumir isso, eu morava em uma casa mais simples, e acabei que quase fui morto ali mesmo, mas desde que eu aprender a ser um verdadeiro e dedicado dono de morro, foi que tudo começou a fluir na minha vida. Estava com aquele leve sono de sempre, quando eu escutei um grito, e eu sei que esse grito não é da minha mãe e muito menos da Luísa, esse grito foi da Flora, e eu não sei o porque mais algo me fez levantar em alerta, peguei rapidamente a minha arma e ao me levantar eu corri para o lado de fora do meu quarto, mas sabia que no quarto certamente ele não estava, então desci as escadas, e escutei um barulho vindo da cozinha quando o copo caiu no chão e fez um barulho se partindo todo, assim que coloquei a cabeça na porta eu vi um dos meus vapores estava agarrando ela, e ela se tremia toda, e ao ver isso eu não pensei muito, guardei a minha arma na cintura, e avancei em cima dele e comecei a lhe bater, eu estava cego de ódio.

Alemão: Seu filho da puta, com qual direito você invade a minha casa? - digo lhe dando socos na cara.

Vapor: Foi mal patrão, eu só queria um pouco dos serviços dessa garota. - ele diz e por algum motivo isso me deixa completamente irritado, voltei a lhe bater e ele tentou revidar mais eu estava com muito ódio acumulado, os meus poros estavam a flor da pele.

Alemão: No momento em que ela mora na minha casa, você não tem direito nenhum seu desgraçado, seu filho da puta maldito. - digo com mais ódio e lhe dou mais uns socos com ódio e acabo quebrando o maxilar dele. - Raro. - grito e rapidamente ele entra ali.

Rato: Chamou patrão? - ele diz e se surpreende ao ver o colega ali. - Como foi que ele entrou aqui dentro? - ele se pergunta e me olha sério.

Alemão: Eu quero que você leve esse filho da puta, e amarre ele no meio da praça de cabeça pra baixo, e coloca os pneus que eu vou fazer churrasco nesse caralho agora de madrugada. - digo nervoso e ao olhar na direção dela, eu não a vi ali, então me levantei e fui até o balcão e ela estava encolhida atrás do balcão com os pés machucados por causa do vidro.

Rato: Sim senhor, vou fazer agora. - ele diz e eu pego ela pelo braço, mas ela não conseguia ficar de pé, ela tremia muito, então eu me abaixei e peguei ela em meus braços.

Alemão: Leva ele daqui agora porra, e não olha nem pra trás se não tu vai perder os olhos porra. - digo nervoso e vou andando com ela para a sala, ela se permitiu deitar sua cabeça no meu ombro e chorava desesperadamente, e eu não conseguia entender o motivo dela está daquele jeito, já que ela não teria o que perder ali, até porque ela já deu pra qualquer um nessa porra de favela.

Florência: Muito obrigada. - ela diz com a voz trêmula.

Alemão: Não precisa me agradecer, eu vou te levar na minha mãe, e vou resolver o que aconteceu aqui, e quando eu voltar vamos conversar sério. - digo sério e subo com ela para o andar de cima, caminho até o quarto da minha mãe, bato na porta e alguns segundos depois ela abre, ao abrir e ver a Flora nos meus braços ela se assusta.

Mãe: O que aconteceu? - pergunta preocupada.

Alemão: Um dos meus vapor invadiu a casa, e agarrou ela, a mesma com medo soltou o copo no chão e caiu e ela acabou se machucando. - digo sério e entro com ela no quarto da minha mãe, coloco ela sentada na cama, e a mesma se tremia demais.

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