PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO) romance Capítulo 25

ALEMÃO NARRANDO

Quando eu deixei a Florência, com minha mãe e minha prima, eu sabia que ali elas iriam interrogar ela se eu havia feito algo com ela, porém eu não fiz, além de ter beijado ela, os lábios dela está gravado na minha mente, é como se eu tivesse paralisado naquele momento, eu não sabia como agir, porque pela primeira vez em toda a minha vida, eu acabei sentindo os lábios de alguém que eu mesmo quis beijar, afinal eu não gosto de beijar essas mulheres daqui do morro, nunca beijei, e nem quero afinal de contas não da pra confiar em ninguém, vai que elas tem doenças e é transmissível, então o melhor a ser feitos é isso, beijar mulheres que não boca qualquer pau na boca, vai que ela pega uma doença e passa pra mim, então por isso e outros motivos que eu nunca beijei, mas eu sentir uma enorme vontade e curiosidade de beijar na boca, e matei essa vontade nos lábios da Florência. Despertei no dia seguinte, com uma puta dor de cabeça, a verdade é que minha cabeça estava doendo pra caralho, isso é porque sempre que eu bebo, invento de ficar drogado, então sempre acontece isso comigo, então me levantei, fui ao banheiro fiz minha necessidades, e em seguida tomei um banho rápido e ao sair do banho fiz minha higiene, ao acabar eu sair do banheiro fui ao closet, coloquei uma cueca e uma bermuda, sair do closet, e fui para o andar de baixo, fui diretamente para a cozinha, mas ao chegar lá eu não vi a Flor, apenas vi minha mãe.

Mãe: Bom dia, meu filho. - ela diz sorrindo.

Alemão: Bom dia, mãe. - digo e vou me sentando, começo a arrumar minha comida, então começo a comer, e eu sei que essa é a comida da minha mãe. - E a Florência? - pergunto sério.

Mãe: Dormiu tarde demais. - diz terminando de arrumar a mesa.

Alemão: Tudo bem. - digo e continuo comendo.

Mãe: O que foi que você fez com ela ontem? Sua prima me contou o que você fez. - ela diz e reviro os olhos.

Alemão: O que eu faço ou não, isso não é da conta de ninguém, e não quero ninguém se metendo na minha vida. - digo nervoso e me levanto.

Mãe: Calma meu filho, eu só fiquei preocupada com ela, afinal ela é como uma filha pra mim. - ela diz e eu apenas balanço a cabeça e saiu dali, vou direto para a minha moto, assim que monto nela, já dou partida para a boca, eu estava nervoso e precisava chegar logo na boca.

Continuei pilotando até a entrada da boca, quando eu cheguei tinha algumas pessoas em frente da boca, mas nada de grave, era apenas o pessoal andando um pouco, sem contar que vai ter o pagode hoje na praça e eu vou pra representar como sempre, afinal toda semana damos festas aqui na comunidade, até porque o dinheiro precisa entrar, então temos que fazer nossos bailes e nossos pagodes para que conseguimos ganhar o pão. Então assim que estacionei a moto, eu desci da mesma e entrei na boca, assim que entrei fui direto para minha sala, assim que entrei a Érica estava ali, a mesma me olhou com um olhar safado, e avançou na minha direção, ela tocou o meu corpo, e começou a se insinuar, o que fez meu pau dar sinal de vida no mesmo minuto.

Érica: Oi chefinho. - ela diz igual aquelas puta de esquina, que só quer dinheiro.

Alemão: Fala Érica, tu quer pau? Eu te dou, agora não faz essa voz de puta não, que isso é broxante caralho. - digo sério e ela me olha sem graça.

Érica: Desculpa chefinho. - ela diz sorrindo e passa a mão pelo meu corpo.

MG: Atrapalho? - diz assim que vai entrando de vez na minha sala, e a Érica fica frustrada.

Érica: Sim, e muito. - ela diz e dou risada.

Alemão: Fala ai cara, tem algo importante pra mim? - pergunto sério e ele balança a cabeça positivamente.

Érica: E a gente? - ela pergunta me olhando fazendo bico.

Alemão: Circulando, daqui a pouco eu passo na tua casa. - digo sério e ela fica com os olhos cheios de lágrimas.

Érica: Promete? - ela pergunta e reviro os olhos.

Alemão: Se você não for agora, eu não vou porra, então mete o pé logo. - digo sério e ela sai correndo da minha sala, vou até a minha mesa e me sento. - Passa a fita porra. - digo sério.

MG: Lembra aquela mina louca lá, que você comeu ela no asfalto quando se drogou pra caralho? - pergunta e fico sem entender.

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