ALEMÃO NARRANDO
Aquele tempo ali com os meus chegados e minha mulher ao meu lado, sempre é muito bom, eu sempre sei que tudo na nossa vida devemos aproveitar, e por isso eu tô aproveitando tudo que posso, as vezes eu penso que não deveria, mas a realidade é que sim, eu mereço tudo que tô vivendo, a vida da minha mulher é muito importante pra mim, e com a chegada dos meus filhos, tem sido ainda melhor, eu já sentir eles mexerem tantas vezes, e o que me faz rir ainda é quando eu lembro da vez que fui com a minha mulher na consulta e eu perguntei para a doutora se podíamos fazer o nosso amor gostoso como merecemos, e a Flor caçou lugar para colocar a cara e não tinha ali, o que ainda me deixa rindo atoa, essa minha mulher é algo que não sei decifrar, eu amo ela demais, eu amo cada pedacinho dela, e o pior de tudo é que tudo acontece de uma forma tão inesperada, claro que foi bem assim que aconteceu o meu amor por ela. Então assim que a minha mulher subiu eu fiquei ali me despedindo de um colega que veio a um tempo atrás, assim que ele foi embora, a minha prima veio até mim.
Luísa: Não é por nada não, mas não quis estragar nada, mas ontem eu recebi um negocio do correio e eu me assustei muito. - ela diz e isso me desperta a curiosidade.
Alemão: O que foi que te mandaram Luísa? - pergunto sério.
Thalita: Isso não é hora, Luísa. - ela diz e isso me deixa mais atento.
Luísa: Tarde demais, se eu não contar ele vai me forçar. - diz nervosa, e ela vai até a estante, onde tinha uma pequena caixa que eu não havia visto. - Eu recebi isso ontem. - ela diz e me entrega a caixa, assim que eu abro, eu vejo várias fotos, e uma carta com pedaços de jornais recortados.
Alemão: Você tá de brincadeira? - pergunto ao ver as fotos da minha mulher com o barrigão, e ainda com ameaças.
Thalita: Não está brincando, eu vi na hora que entregaram a minha irmã no correio.
Luísa: Eu tô com muito medo Alemão, por isso estou te contando, eu tô nervosa, e os seus filhos correm perigo. - ela diz e eu leio novamente a cara, e nela diz, que eu tenho uma semana para deixar a minha mulher, ou vão invadir o morro e vão tirar ela daqui, e isso me deixa muito nervoso.
Alemão: Eu nunca vou deixar ela, e o filho da puta que tentar subir aqui atrás dela, vai morrer, porque eu vou matar sem nenhuma piedade. - digo sério.
Luísa: Quando for dormir, não demonstra nada para ela, você sabe que o estágio da gravidez dela tá no final praticamente, então tudo pode acontecer, então não demonstra nada tenta ser o mais natural possível. - diz nervosa e eu concordo.
Alemão: Andem de arma as duas, quero ela protegida e meus filhos também, eu vou reforçar a segurança da casa, e colocar homens de confiança atrás de vocês se saírem de casa com ela. - digo sério e elas concordam. - Quem se aproximar dela para tentar fazer mal a ela, ou a meus filhos, pode matar sem chance de segunda chance. - digo sério e ela apenas acenam com a cabeça. Então respiro fundo e subo para o andar de cima, quando entrei eu vi ela deitada, e ela estava linda, eu me aproximei e lhe dei um beijo.
Florência: Meu amor. - ela fala sorrindo e retribui o beijo, então e sorrio.
Alemão: Vou tomar um banho e já volto para dormimos agarradinhos. - digo sorrindo e ela sorrir.
Florência: Tudo bem meu amor. - diz sorrindo, e eu sigo para o banheiro, assim que entro no mesmo eu respiro aliviado.
Eu estou surtando, eu nunca em minha vida, achei que algo assim poderia acontecer, eu realmente estou em uma posição de nervosismos, mas preciso me manter mais calmo e frio, eu preciso encontrar quem tá fazendo isso e eu vou matar sem piedade nenhuma. Respirei fundo e ao acabar meu banho, eu fiz a minha higiene e sair do banheiro, me enxuguei e vestir uma cueca, eu fui até a cama, me agarrei na minha mulher, e ela estava tentando encontrar uma posição para dormir, e quando eu ajudei ela, a mesma conseguiu dormir, então eu estava agarrado nela, cheirei seu pescoço e alguns segundos ela acabou dormindo, e eu estava com a minha cabeça a mil por hora. Minha cabeça começa a passar um filme, e eu não sei como é que vou fazer sem dizer nada a ela, e a deixar preocupada, eu tenho que pensar como uma pessoa fria e calculista, minha mulher e meus filhos precisam do Alemão, e não do Théo, então eu acabei passando horas pensando, até que eu acabei dormindo tarde da noite. Na manhã seguinte ela me acordou me enchendo de beijos, o que eu fiquei feliz.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO)
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