FLORÊNCIA NARRANDO
Quando aquele homem me deixou nesse quarto enorme eu só fazia chorar, afinal de contas eu estava mal, e não sabia o que fazer, eu só queria ir embora, só queria a minha mãezinha, só queria ficar ao lado dela e ela me abraçar, eu estou mal demais, a minha mãezinha passando por isso, a minha mãezinha passando por tantos problemas e ter que adquirir mais um por causa da Flora, ela me marcou pra sempre, eu nunca mais serei feliz, sabe lá Deus quando eu vou sair daqui, quando é que eu vou ter a paz. Então me deitei e ao me deitar eu me encolhi na cama e chorei em silêncio, eu estava mal demais, eu só queria que tudo isso fosse apenas um pesadelo, talvez se eu dormir agora, eu acorde bem, eu acorde na minha cama, na minha casa, eu espero que seja um pesadelo tudo isso. Fiquei ali por muito tempo chorando, era um tempo que eu não sabia como poderia fugir ou até mesmo me livrar desse homem mal, e tudo graças a minha irmã, mas eu sempre falei pra mamãe, que ela iria nós fazer passar inúmeras coisas, mas a mamãe sempre passou a mão na cabeça dela, a mamãe sempre disse que tudo se resolveria da melhor maneira, e não poderiamos soltar a mão dela, porque de qualquer forma ela é minha irmã e filha dela, o que me faz entender o lado dela, mas a gente foi criada em um convento e era para nós sermos mas unidas nós duas, mas a minha irmã foi na cabeça de uma outra pessoa, e hoje ela é essa pessoa má, essa pessoa que só ver as coisas por dinheiro na vida dela. Então fui tirada dos meus pensamentos quando ouvir uma batida na porta.
Florência: Pode entrar. - digo mesmo sem saber quem é.
XXX: Oi minha linda, me desculpe está lhe incomodando. - ela diz com um tom de voz triste.
Florência: Não se preocupe, pode entrar, a casa é sua. - digo e as lágrimas insistem em molhar meu rosto.
XXX: Não fique assim, meu filho só estar de cabeça quente e ele quando voltar ao normal ele não vai te deixar aqui. - diz tentando me animar.
Florência: Eu não acredito nisso, eu sei que vou passar muito tempo presa aqui, isso graças a minha irmã. - digo chorando.
XXX: Oh, minha linda, eu sinto muito por você está passando por essa situação. - ela diz tocando meu rosto. - Como você se chama? - ela pergunta amigavelmente.
Florência: Me chamo Florência senhora, mais minha mãe, e as freiras me chamavam de Flor. - digo mais tranquila.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: PRESA COM O TRAFICANTE (MORRO)
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