Prisão feminina.
Maria Rocha, acariciando seu abdômen inchado, rastejava lentamente para a porta.
Ela estava presa havia três dias e, por exigência daquele homem, não teve nada para comer.
No chão perto da porta, havia grãos de arroz sujos que foram pisados. Ela estendeu a mão congelada e vermelha, pegou esses grãos de arroz sujos e duros e os colocou na boca, um a um.
De repente, a porta se abriu:
- Maria Rocha, alguém veio te visitar.
Antes que Maria pudesse se alegrar, foi arrancada rudemente, lavada e empurrada para a sala de visitas.
Através das barras de ferro, ela finalmente viu aquele homem, o homem que amou por dez anos...
Ela segurou a amargura em seu coração e perguntou:
- Como está a vovó?
- Como você ousa fazer essa pergunta? - Eduardo Alves segurou o pescoço dela com força, parecendo ameaçador, como se quisesse matá-la. - Por sua causa, a vovó nunca mais acordará. Você planejou ter relações sexuais comigo, sequestrou Teresa, eu posso tolerar tudo isso, mas você não deveria ter machucado a vovó!
Maria não conseguia parar de balançar a cabeça, ela o admirava desde pequena, mas desde que descobriu que ele gostava de Teresa Moraes, escondeu cuidadosamente aqueles sentimentos.
Até o dia do seu vigésimo aniversário, quando acordou nua na cama dele depois de uma bebedeira...
Um mês depois, descobriu que estava grávida e a vovó o forçou a se casar com ela. Depois do casamento, ele passou a detestá-la e nunca passava à noite em casa.
Ela pensava que poderia viver tranquilamente por toda a vida, mas então, Teresa de repente desapareceu, logo depois, a vovó ligou dizendo que tinha algo muito importante para perguntar a ela. Mas quando ela abriu a porta, a vovó estava deitada no chão, coberta de sangue!
Maria implorou desesperadamente:
- Eduardo, não fui eu quem feriu a vovó, acredite em mim uma vez, pelo nosso filho, por favor?
- Filho? - O olhar frio de Eduardo pousou em seu abdômen protuberante.
- Faça um aborto! Eu não quero o seu bebê, ele é sujo!
As palavras cruéis do homem eram como uma faca, cortando seu coração.
- Se você tem algum remorso, diga onde está Teresa.
Desesperada, Maria gritou em um tom agudo:
- Eu não machuquei a vovó, eu não sequestrei Teresa, por que você não acredita em mim? Este bebê também é um Alves, por que você é tão cruel, por quê?!
O homem apertou os olhos perigosamente:
- Então, você realmente não vai admitir seu erro, não é? Se for assim, então pague por seus pecados na prisão!
Vendo o homem deixar a sala de visitas com um olhar impiedoso, Maria começou a bater desesperadamente nas barras de ferro.
- Irmã!
De repente, uma mulher entrou com algumas jaquetas de algodão.
Era sua meia-irmã, Viviane Rocha.
- Irmã, eu secretamente trouxe algumas jaquetas para você. Eduardo é muito cruel, ele não me deixa trazer nada para você. - Viviane disse, com um brilho nos olhos. - Irmã, só diga a ele onde aquela mulher está. Ele me disse que se você insistir em não dizer onde Teresa está, ele vai te torturar nesta prisão!
Sua dor no coração era quase insuportável.
Segurando firmemente as roupas sobre o abdômen inchado, ela disse com uma voz rouca, mas determinada:
- O desaparecimento de Teresa não tem nada a ver comigo. Se ele quer me matar, então que me mate.
Maria foi finalmente condenada pelo tribunal.
No dia em que foi oficialmente transferida para a prisão feminina, era Natal.
Ela foi espancada por outras prisioneiras até que seu rosto ficasse inchado e machucado, e ela mal conseguisse ficar de pé.
À noite, todos foram para a festa de Natal na prisão.
Maria, com seu corpo coberto de feridas, estava deitada no duro estrado da cama, protegendo sua barriga, à beira da morte.
Lembrando-se da impiedade de Eduardo, suas lágrimas caíam incessantemente.
Foi então que um cheiro forte e sufocante de fumaça de repente encheu o quarto.
Seu coração se apertou.
Estava pegando fogo!
Fumaça espessa e chamas entraram pela janela.
Maria mordeu os lábios e saiu da cama, arrastando seu pesado abdômen e se esforçando para rastejar até a porta.
Quando finalmente chegou à porta, ela tentou empurrá-la com todas as suas forças, mas a porta não se movia.
Como isso pôde acontecer?
O rosto de Maria ficou instantaneamente pálido, e ela começou a bater freneticamente na porta:
- Socorro... Socorro, por favor, me salvem...
Nesse momento, houve um burburinho do lado de fora.
- Você não deveria se preocupar com isso. Sr. Eduardo disse claramente que quer que ela se vire sozinha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Presidente Alves, pare de torturar, a sua senhora já está morta há três dias e três noites
Olá vocês continuaram traduzindo está história?...