Presidente Alves, pare de torturar, a sua senhora já está morta há três dias e três noites romance Capítulo 17

Maria respirou fundo, rapidamente suprimindo a tristeza em seu coração.

- Irmã... - Viviane se aproximou dela, sua voz carregava uma clara reprovação. - Como você está cuidando de José? Você não pode maltratá-lo só porque ele é filho do Eduardo com outra mulher, as crianças são inocentes.

- O que você quer dizer com isso? - Helena imediatamente se revoltou. - O que você quer dizer com maltrato? Ninguém poderia prever que a criança fosse ficar doente, e quando o menino adoeceu, Maria também ficou muito preocupada.

- Mas, por que é tão coincidência que José adoeceu logo que chegou à sua casa? - Viviane interrogou Maria com o olhar fixo. Maria permaneceu em silêncio, e Viviane continuou. - Você sabe que desde que José nasceu, ele tem uma saúde frágil, seus pulmões não se desenvolveram totalmente, qualquer pequeno problema pode desencadear muitas doenças graves, por isso Eduardo sempre cuidou dele com muita cautela.

- O quê? - Maria sentiu seu coração se apertar ao ouvir essas palavras.

- Deixa pra lá. - Finalmente, Viviane suavizou a expressão no rosto. - Irmã, aproveite que ele ainda não percebeu a sua presença e vá embora. Eduardo realmente te odeia. Cinco anos atrás, ele até disse que você deveria ter morrido, e que não deveria estar viva.

Ela pensou que seu coração morto não seria influenciada novamente por aquele homem.

Mas ao ouvir aquelas palavras, seu coração começou a doer incontrolavelmente.

Ela sorriu amargamente para si mesma:

- Se ele tem coragem, então que me mate mais uma vez, não me importo.

- Irmã... - Viviane estava cheia de desespero e urgência. - Você sabe que Eduardo sempre te detestou, isso nunca mudou. Por que você tem que ir contra ele, por que você ainda tem esperanças nele? Aproveite que ele ainda não chegou e vá embora, é sério.

Cada palavra de Viviane era como uma adaga cravada em seu coração, o deixando ensanguentado.

O homem que ela uma vez amou com a sua própria vida, agora queria que ela morresse, era triste pensar naquilo.

Viviane olhou para os olhos mortos de Maria e disse rapidamente:

- Irmã, me ouça, vá embora agora. Você teve muita sorte de ter sobrevivido, eu não posso deixar nada acontecer com você novamente.

Helena também estava ficando ansiosa, empurrando Maria:

- É, Maria, vamos embora. Ficar aqui não vai adiantar nada, pode até ser um estorvo para ele.

Maria baixou os olhos e não se moveu.

Helena simplesmente empurrou Maria em direção ao elevador, e quando chegaram lá, Eduardo apareceu.

Eduardo ainda tinha a mesma aparência fria, mas seus olhos sem vida, que possuíam um toque de zombaria, estavam cheios de um ódio ainda mais intenso:

- Você está tentando fugir antes mesmo de saber o que aconteceu com José?

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