Presidente Alves, pare de torturar, a sua senhora já está morta há três dias e três noites romance Capítulo 38

Todos anseiam pela luz e estão se esforçando para perseguir o feixe de luz em suas vidas.

Mas Maria sentiu que em sua vida não havia mais nenhum vestígio de luz.

De repente, uma figura alta e esguia apareceu à distância, envolta em um brilho radiante.

Ela sentiu como se tivesse agarrado uma tábua de salvação e correu desesperadamente em direção àquela luz.

Quando ela se aproximou, a figura se virou lentamente e era Eduardo.

- Maria, você merece morrer!

Eduardo riu friamente e, de repente, cravou uma adaga em seu coração.

- Você deveria ficar eternamente no inferno!

- Não...

Maria acordou assustada, sentindo ainda uma dor opressiva em seu coração, como se tudo no sonho fosse real.

Ela encarou o teto acima de sua cabeça, atordoada, e depois de um tempo finalmente percebeu que ainda estava na Mansão dos Alves.

Não imaginava que a vida fosse tão resistente, e que ela tinha sobrevivido mais uma vez.

Dessa forma, o papel de Rodrigo provavelmente não seria devolvido.

- Você acordou?

Naquele momento, uma voz fria soou ao lado da cama.

Essa voz parecia um tanto familiar.

Ela franziu a testa e viu um homem alto, de aparência delicada e bonita, de pé ao lado da cama.

Ela conhecia esse homem, era Miguel Pereira, filho da família Pereira.

As famílias Pereira e Alves eram amigas há gerações, e Miguel tinha um grande conhecimento em medicina. Depois de terminar seus estudos, ele se tornou o médico particular da família Alves.

Ele era amigo próximo, como um irmão para Eduardo.

Quando eram mais jovens, ela costumava brincar com Miguel também, mas assim como Eduardo, Miguel não gostava dela.

Eles sempre protegiam Viviane, a chamada "inocente e bondosa", e sempre falavam mal dela.

Na visão deles, ela era alguém que não sentia tristeza ou emoção, não se importavam se a machucassem.

Miguel virou-se preguiçosamente e sentou-se na beira da janela, olhando para ela com uma expressão indiferente: